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sexta-feira, 7 de agosto de 2015
[ANÁLISE]: Kansas City Chiefs


Entrando no terceiro ano sob comando de Andy Reid, os Chiefs estão mais pronto do que nunca para desafiar tanto os Broncos, como os Chargers pelo título da AFC West. Sendo assim, a equipe de Kansas merece uma atenção especial.

ATAQUE

Quarterback: comparando com os dois concorrentes diretos pelo título, é fato que os Chiefs saem atrás nesse quesito, mas isso não quer dizer muita coisa. Alex Smith não é brilhante (longe disso), mas capaz de ganhar jogos. Com uma parceria de, também, 3 anos com Andy Reid, Smith pode estar no auge da sua carreira.

Caso as coisas não andarem com Alex Smith, os Chiefs tem um reserva bem conhecido da torcida dos Chargers: Chase Daniel. Dois jogos na sua carreira, os dois contra os Chargers, ambos na semana 17 e valendo vaga nos playoffs. Em 2013 a equipe de San Diego levou a melhor num jogo maluco e inesquecível, e mais recentemente, o jovem QB liderou os Chiefs a vitória. Tem suas virtudes, convenhamos.

Running Back: se na posição de QB os Chiefs saem atrás, aqui a história é totalmente oposta. Jamaal Charles dispensa apresentações e, discutivelmente o melhor RB da liga (e o mais completo), carrega o time nas costas custe o que custar. Para-lo é quase impossível, então não custa nada torcer por alguma suspensão ou algo que o tire das partidas, né?

Se isso acontecer, Knile Davis e De'Anthony Thomas devem assumir a responsabilidade. Não é Jamaal Charles, mas não é Donald Brown, e a franquia de Kansas ganha uma boa dupla de reservas para qualquer tipo de emergência. Thomas, inclusive, é o retornador dos Chiefs e vem se destacando nos últimos anos com retornos (lindos) para TDs.

Wide Recivers & Tight Ends: depois de não ter nenhum touchdown anotado por nenhum dos seus recebedores em 2014 (é bizarro imaginar isso), os Chiefs foram atrás de um dos melhores WRs disponíveis na free agency e trouxeram Jeremy Maclin, dos Eagles. Logo de cara ele será o melhor da posição na equipe, ainda mais depois da saída do experiente Dwane Bowe que foi para Cleveland.

Brigando pela segunda vaga de titular, Albert Wilson sai na frente. O segundo anista acabou a última temporada sendo o segundo melhor do time (o que não quer dizer muita coisa). Chris Conley (rookie) e Jason Avant correm por fora.

Já na posição de tight end, os Chiefs estão muito bem servidos com Trevis Kelce. No caminho para ser um dos melhores da liga na posição, Kelce tem todos os atributos que um jogador da posição necessita. E os Chargers já sofreram com sua aptidão física nos últimos anos.

Offensive Line: A linha ofensiva dos Chiefs já não é lá essas coisas, ainda mais depois de perder um dos melhores centers (Rodney Hudson) da NFL para o rival Oakland. Deve ser a maior dificuldade que esse ataque irá passar ao longo da temporada.

Sendo assim, a linha deve ser formada pelo LT Eric Fisher, que para muitos ainda não jogou o que sabe. Como LG, a equipe trouxe um veterano dos Saints, Ben Grubbs, que já foi ao Pro Bowl mas não é o mesmo hoje em dia. Paul Fanaika venho dos Cardinals para ser o RG mas não deve acrescentar muito. A dúvida resiste na posição de RT: espera-se que a segunda escolha do time no Draft, Mitch Morse, ganhe a vaga de titular ao longo da temporada.



DEFESA

Defensive Line: A linha defensiva dos Chiefs não é formada por muitas estrelas, até por isso é uma das mais subestimadas da liga. Com exceção de Dontari Poe, os outros jogadores não possuem um hype muito grande. Poe, inclusive, vai perder todo o Training Camp por conta de uma cirurgia nas costas e não se sabe se estará disponível nos primeiros jogos da equipe na temporada regular.

Jaye Howard deve assumir o lugar de Poe enquanto este estiver fora em situações de corrida, com ajuda de Mike DeVito. Em situações de passe, Mike Capatano deve ser utilizado junto com Allen Bailey. Este formou com Poe uma das melhores duplas no interior da linha defensiva no último ano.

Linebacker: A força da defesa dos Chiefs se concentra nesse grupo. Liderados pelo veterano OLB Justin Houston que renovou seu contrato após conseguir incríveis 22 sacks na última temporada (5 só no último jogo contra certo time ai que não vou falar quem é). Do outro lado, a equipe conta com outro veterano, mas não menos importante, Tamba Hali. Como depth, tem o promissor Dee Ford que entra no seu segundo ano na liga.

Na parte interior do grupo dos linebackers, os Chiefs contarão com a volta de Derrick Johnson que perdeu grande parte da última temporada por conta de uma lesão no tendão. Ao lado dele estará Joshua Mauga, que liderou o time em tackles no último ano. Grupo que impõe respeito.

Secundária: A unidade sofreu em 2014, mas isso é passado e não deve acontecer nesse ano. Isso passa pelo fato de que o time draftou o melhor CB disponível no draft desse ano: Marcus Peters. Se os problemas extra campo não o atrapalhar, Peters irá brilhar (até rimou).

Do outro lado devemos ver Sean Smith, CB alto que tem um match interessantes contra os maiores recebedores adversários. Outro rookie que deve ganhar tempo de jogo é Steven Nelson que veio de Oregon e deve ser utilizado como nickle.

Como safety, os Chiefs contam com a volta de Eric Berry depois deste vencer um câncer. Husain Abdullah deve ganhar a vaga de titular junto com Berry após ter um 2014 convincente. Atenção com Ron Parker, o qual a franquia teve que fazer certo esforço para mante-lo durante a free agency por ter capacidade de jogar tanto como safety, como corner.



VISÃO GERAL

A briga pela AFC West deve ser ferrenha e os Chiefs vão brigar até o final por ela. Não é um time brilhante, mas é muito eficiente. Com um estilo old-school, baseado na corrida e com uma defesa imponente, o time comandado por Andy Reid dá trabalho pra qualquer adversário.

Aliado a isso, um fator casa como poucos times possuem, é evidente que o time atual possui mais talento do que o anterior, o que torna as expectativas pro lado de Kansas ainda maiores.

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