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quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Como será o ataque sem Ryan Mathews?

Ryan Mathews em ação
É notório que o sucesso de um ataque na NFL depende do equilíbrio entre o jogo terrestre e do jogo aéreo e o Chargers se caracterizou por ser um time que consegue obter sucesso com tal equilíbrio chegando ao ponto de se tornar referencia para outros times. E qual a importância de Ryan Mathews nisso tudo? Não seremos hipócritas para desmerecer o Running Back.

É fato que Mathews nunca foi unanimidade entre os torcedores de San Diego. O jogador, selecionado em 2010 na primeira rodada pelo Chargers, convive com altos e baixos desde então. Das 5 temporadas em San Diego, em apenas duas ele passou das 1.000 jardas e em somente uma ele conseguiu jogar todos os jogos (sem incluir playoffs). Como se não bastasse as constantes lesões que ao longo do tempo tiram a paciência dos torcedores, o camisa 24 convive com fumbles jogo após jogo. Isso é quase uma sentença de morte (desculpa pela agressividade) para um corredor na NFL, mas não se pode ter 14 fumbles nesse período citado. É MUITO!

Por mais problemático que Mathews seja, ele é bom, claro, quando pode-se contar com ele em campo. Ele tem a capacidade de quebrar tackles, de achar gaps nas defesas adversárias, "correr forte" e é capaz de receber passes (que o torna mais perigoso). Ano passado, sua melhor temporada, ficou evidente o que ele é capaz de fazer.

O corredor é o principal da unidade de San Diego, somou 1.255 jardas e anotou 6TD's em 2013. Junto com Danny Woodhead, caracterizou o ataque terrestre do Chargers como um dos mais prolíferos do ano passado. Sua importância ficou evidente quando não pode atuar contra o Denver Broncos nos playoffs. O resultado? Sem ele o jogo corrido não funcionou, deixou o time mais previsível e mais pressão para Philip Rivers. 

Danny Woodhead, pequeno grande homem
Prevendo o pior, Tom Telesco e McCoy foram atrás de um Running Back na Free Agency e trouxeram Donald Brown. Muitos questionaram a contratação do ex Colts (inclusive eu), mas o Coach Staff mostrou estar mais uma vez correto. Não foi necessário mais do que dois jogos para Ryan Mathews sofrer mais uma lesão na sua carreira. As previsões mais otimistas dão conta que ele ficará de 4 a 5 semanas de molho.

Mas como o ataque funcionará sem ele? A menos que outro desastre aconteça, o time irá manter a característica: prioridade para a posse de bola, jogo terrestre forte, tudo para deixar Rivers mais tranquilo. Donald Brown tem capacidade de dar conta do recado nesse período, mas evidentemente contará com um maior suporte de Woodhead e Branden Oliver, rookie e que deve ganhar algumas chances.

Brown será o responsável pela maior parte das corridas do time, alternando com Woodhead, que deve manter sua função primordial e ser usado nas terceiras descidas. Oliver, elogiado por Frank Reich nos últimos dias, será um coringa, ou seja, apenas para dar tempo para os anteriores poderem respirar entre as jogadas.

Donald Brown será o grande responsável pelo jogo terrestre do time
Em tese esse período que deixará Mathews de fora, corresponde com a sequência mais tranquila do time na temporada, mas isso não quer dizer que devemos ficar tranquilos, muito menos fazermos uma revolução. Será necessário tempo até que o time se acostume com essas mudanças. Basta apenas confiar em McCoy e Frank Reich, e esses já deram amostras que podem contar com nossa confiança.

No mais, fica a expectativa para ver como o time atuará sem Mathews, e como esse voltará da lesão, afinal, o camisa 24 está no seu último ano de contrato com o Chargers e precisa, mais do que nunca, mostrar trabalho.

Melhores momentos de Ryan Mathews e Donald Brown, respectivamente.




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