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sexta-feira, 24 de abril de 2015
A falta de imposição de um jovem GM


A menos de uma semana para o Draft, tudo poderia correr para uma off-season normal do Chargers. Pouca movimentação na free agency, adição de peças pontuais e preparação para o Draft. Deveria ser assim, mas três fatores estão complicando a vida de todo o universo que envolve a franquia.

O primeiro problema, a possível mudança de cidade, já foi abordado diversas vezes nesse blog. Os outros dois problemas têm uma relação direta com o GM da franquia: Tom Telesco. É de conhecimento geral que essa temporada é a última dos contratos de quatro jogadores que estão na história do time: Malcom Floyd, Antonio Gates, Eric Weddle e Philip Rivers. Como fã, é triste pensar que Floyd e Gates estão, possivelmente, indo para a última temporada vestindo a camisa Navy Blue (aposentadoria).

O problema são os outros dois jogadores. Tanto Rivers como Weddle são ícones do time, tanto no ataque como na defesa. Renovar o contrato deles significa dar continuidade a um projeto de um time vencedor. O problema nisso tudo é a forma com que Telesco tem abordado a situação. 

Rivers e Weddle estão fazendo o básico. Ambos estão na mídia dando suas versões da situação (e colocando pressão no jovem GM). O certo  (e o normal) seria Telesco explicar a sua versão da situação. Seria. A atual aflição (e, para os extremistas, até ódio) de grande maioria dos torcedores passou da relação San Diego - Los Angeles para Rivers + Weddle + Los Angeles vs Telesco.

É importante salientar que, quanto a uma possível mudança da franquia, Telesco não pode fazer absolutamente nada. No entanto, a falta de postura do GM acabou criando uma bola de neve na qual até ele foi engolido. Na última entrevista coletiva, que por sinal deveria ser sobre o draft, Telesco foi bombardeado com perguntas sobre a situação contratual dos seus principais jogadores.

O problema nessa situação toda é a negligência de Telesco. Sempre fugindo das perguntas e/ou dando respostas vazias (às vezes recorrendo à religião). De fato, a situação de cada jogador é diferente. Enquanto Rivers se esquiva para renovar, é o front office do Chargers que se esquiva para renovar com o Weddle (o jogador já deu declarações manifestando interesse em renovar com o time). Ter seus melhores jogadores do time insatisfeitos é no mínimo de se estranhar. Ao que parece, o Chargers ainda não assimilou que reconstruir um time (ou até mesmo mudar de cidade) sem os principais pilares é um tiro no pé e digno das piores franquias da NFL.

opa, sexta-feira
Antes que pensem o contrário, este artigo não tem por objetivo falar mal dele, até porque o trabalho de Telesco em reconstruir o monte de lixo deixado por AJ Smith tem sido bom (claro, com as exceções como Donald Brown e o eterno Derek Cox).

Estamos na off-season e a menos de uma semana para o Draft, momento no qual todos os tipos de especulações surgem de fontes mais duvidosas que aquele churrasco de cinquenta centavos da vendinha do Seu Zé. Telesco não passa mais a segurança dos últimos anos, mas ainda assim deve saber o que está fazendo (né?). Pichar muro de CT não vai adiantar. O jeito é esperar.
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quarta-feira, 18 de março de 2015
Philip Rivers não vai a lugar algum


Antes de apresentar os motivos que me fazem crer que Philip Rivers não vai sair do Chargers, vamos contextualizar o que aconteceu.

Em entrevista a Kevin Acee, San Diego Union Tribune, Rivers colocou mais lenha na fogueira. O QB disse que não pretende renovar seu contrato antes do encerramento da próxima da temporada, temporada na qual Rivers se torna Free Agent. O principal motivo para tal declaração parece ser o não desejo em atuar por um possível Los Angeles Chargers.

Quando perguntado sobre as declarações, Tom Telesco disse amar o jogador, mas admitiu que ele pode ser envolvido em uma troca (vamos falar sobre isso adiante). O erro é que Telesco parece caminhar para uma contradição, uma vez que ao final de 2014 ele disse que trabalharia para conseguir um contrato longo para Rivers.

A TROCA POR MARCUS MARIOTA

Logo após a notícia explodir nas redes sociais, o nome de Marcus Mariota esteve vinculado com a franquia mais do que nunca. Dai você começa a ligar os pontos e percebe que o QB prodígio tem uma visita agendada com o Chargers nas próximas semanas.

A questão é que, em via normais, Mariota não estaria disponível até a 17ª escolha do Draft. Sendo assim, o Chargers teria que buscar uma escolha mais alta e usaria Rivers como moeda de troca. Nesse cenário, o Titans, que possui a segunda escolha do Draft, parece ser o maior interessado.

Aqueles que veem essa troca como vantajosa pelo motivo que San Diego ganharia muito mais do que Mariota nesse rolo, primeiro de tudo é louco. Sejamos francos: Rivers não vale nada muito além do que uma escolha de primeiro round e outra escolha de draft em rounds tardios (talvez). Não nessa atual situação. Não se comparado com QBs da classe de 2004 (infelizmente sabemos que os números podem pesar).

Quando um jogador é trocado, ele vai com o contrato vigente do seu antigo clube. Ou seja, Rivers seria FA do mesmo jeito e o problema seria do seu novo time em renovar com ele. Isso significa que o Titans só aceitaria essa troca se tiver a garantia que Rivers vai assinar um contrato longo por lá. Além do mais, o QB acabou a última temporada sofrendo com uma lesão no baço e optou por não fazer uma cirurgia. Qual a garantia que o Titans realmente tem por parte da saúde do jogador?

Olhando pelo lado dos Chargers, basicamente seria trocar seu frachise player por um QB que desperta dúvidas. Mariota teve um último ano espetacular no college, mas em um sistema montado para ele e diferente do comum. Na NFL, "o ritmo de Oregon" não é garantia de sucesso, pelo contrário.

POR QUE RIVERS NÃO VAI SAIR?

Pensando sobre o assunto, motivos não faltam para crer que Rivers continuará sendo a cara da franquia nos próximos anos. Sendo assim, podemos achar, no mínimo 3 motivos para isso:


  1. O Chargers é conhecido por ser um time cauteloso no mercado. Tomar tal atitude destoaria totalmente das características da franquia. Ela não vai acontecer se ambas as partes não possuem garantia;
  2. Olhando pelo lado profissional, Rivers pode querer um contrato que faça ele chegar no patamar de outros QBs mais bem pagos. Coincidentemente, semana passada, Big Ben Roethlisberger assinou um novo contrato de 5 anos no valor de $99M com o Steelers e podendo chegar a $108M. Sabemos muito bem como funciona o mercado da NFL, ainda mais com atletas que são sempre alvos de comparações;
  3. Por fim, esse seja o motivo mais concreto e que coloca Rivers em um degrau muito importante na história da franquia: o camisa 17 não é de criar intrigas, nem de colocar o time em situações delicadas. Ele não tomaria essa atitude sem um motivo justo. O motivo é o que todos já tem conhecimento: a maldita mudança para Los Angeles. 

Ao declarar que não quer jogar por um Los Angeles Chargers, Rivers coloca seu futuro em jogo, mas também transfere toda a pressão para o Chargers e San Diego construírem um estádio na atual cidade. Ora, pior do que perder o time, seria perder o time e seu melhor jogador e creio que ninguém quer ser o responsável por isso.

Indubitavelmente o problema extra campo (estádio) começou a afetar a montagem do elenco. Rivers tomou a iniciativa e resolveu ir a luta pelo permanência do time em San Diego, e Spanos agora se vê em uma situação delicada. Perder Rivers e ir para LA ao mesmo tempo não parece ser algo atrativo, até porque dificultaria na divulgação da imagem da franquia.

Nada ainda é certo, mas o próximo capítulo está bem próximo. Hoje, o agente de Mariota disse que seu atleta só irá visitar um time que ele realmente tenha chances de ser escolhido. Como 1+1 são 2, se a visita não acontecer, Rivers continuará sendo um Charger.

Quem você quer como futuro QB do Chargers?
Rivers é a melhor solução
Chargers deve ir atrás do Mariota
Paga logo o quanto Rivers quer
Devemos ir para Los Angeles seja com quem for
Não me importo com quem e onde, desde que seja um time vencedor

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Os holofotes em Philip Rivers escondem o ótimo trabalho da defesa


Eric Weddle, capitão da defesa e um dos pilares do time, já se manifestou a respeito e disse não se incomodar com tal situação. Mesmo assim, o trabalho da unidade chama a atenção, principalmente se levarmos em conta ano passado.

Um time que se destacou nos últimos anos pelo ataque dinâmico e eficiente é quem vem levando o crédito pelo sucesso. Nesta temporada, os holofotes se voltaram totalmente à unidade ofensiva do Chargers muito por conta das atuações de Philip Rivers, que credenciam o Quarterback na disputa pelo MVP até aqui. Mesmo assim, o ataque em San Diego não está entre os 5 melhores em termos de jardas totais, nem mesmo se considerarmos o ataque aéreo. Muito menos se levarmos em conta o ataque terrestre.

Obviamente isso não quer dizer o ataque do Chargers é um dos piores, longe disso. Ele tem seus (vários) méritos. Capacidade de controlar o relógio, quase nenhum turnover, uma das equipes que mais pontua por jogo, entre outras virtudes. E a defesa, onde entra nisso tudo?

Em 2013, a defesa de San Diego era um pesadelo sem fim. Os jogos não se davam por finalizados enquanto o relógio não marcava o zero. Nada era garantia de vitória. John Pagano, coordenador defensivo, chegou a ter seu trabalho questionado. Faltavam peças, era evidente, não a toa ela foi rankeada como a 23ª defesa no geral, e a 29ª contra o passe em uma liga composta por 32 times.



Ter sucesso nessas condições é improvável. New Orleans Saints foi campeão em 2010 tendo a 25ª defesa geral. O New England Patriots chegou ao Super Bowl na temporada de 2011 tendo a segunda pior defesa, acabou sendo derrotado. Casos assim são esporádicos e o presente nos mostra o quão importante é ter uma defesa forte, vide Seahawks no último Super Bowl.

Para 2014, as peças chegaram, destaque para Brandon Flowers, Jason Verrett e Jeremiah Attaochu. Nesta altura, o Chargers é dono da terceira melhor defesa da liga no geral e é a segunda contra o passe. Como se não bastasse, é a defesa que menos cede pontos para o adversário. Se considerarmos a batalha dos turnovers, San Diego tem um saldo positivo de 7, uma das melhores marcas da liga e sabemos o quão determinante isso é para conquistar uma vitória. Mudou da água para o vinho.

Após a derrota no jogo de abertura contra o Cardinals, Flowers falou que o time precisava saber finalizar os jogos. O recado parece que surtiu efeito. Desde então, o time não permitiu que a equipe adversária marcasse sequer um ponto no último quarto de jogo. Não é o suficiente para convencê-lo do ótimo trabalho defensivo? Contra o New York Jets, o Chargers foi responsável por forçar o primeiro shutout da NFL em 2014 (quando a equipe adversária fica zerada no jogo).

Claro que as lesões afetarem o desempenho do ano passado. Em nenhum momento Pagano teve os dois pass-rushers titulares disponíveis ao mesmo tempo (Melvim Ingram e Dwight Freeney). O setor era fraco, e colocava a pressão na secundária, que sucumbia cedo ou tarde.

Em 2014 as lesões também não diminuíram, mas o sucesso continua. Ótimo sinal, afinal, mostra que o time tem elenco para conseguir contornar os problemas. E melhor ainda para Pagano, querido por todos os jogadores, que vai mostrando ter totais condições de montar uma unidade de respeito e ter uma sintonia tão essencial com seus comandados.



Dando nome aos bois: Corey Liuget e Kendall Reyes fazem até aqui uma ótima temporada, superando as expectativas. Dwight Freeney voltando de lesão que o tirou de boa parte da temporada passada é o líder em sacks da equipe e continua sendo uma ameaça. Jarrett Johnson comanda a equipe de Linebackers ao lado de Donald Butler. A secundária vem jogando de forma fenomenal, comandada por Eric Weddle e Brandon Flowers (é a unidade que menos perdeu tackles na liga). Sem contar a presença dos rookies (Verrett e Attaochu). Todos merecem ter o nome citado, mas não faremos desse uma lista de presença.

Você pode até questionar os adversários que o Chargers enfrentou até agora e que de fato não possuem um ataque potente, mas em momento algum deve desmerecer o trabalho da defesa. O sucesso de Philip Rivers não é a toa, tem um time por trás dele, e esse time conta com uma defesa que lhe dá todas as condições necessárias de desenvolver um jogo que o agrade.


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