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terça-feira, 10 de setembro de 2013
[ANÁLISE] Semana 1 - Texans @ CHARGERS


Uma frase pode resumir qual foi o sentimento para aqueles que aguardaram o último jogo da primeira rodada da NFL em 2013: "Um novo técnico, mas o mesmo time.". Na grande maioria das casas de apostas o Texans era apontado como grande favorito para ganhar esse jogo, durante a transmissão da ESPN para o Brasil, o comentarista Paulo Mancha inclusive falou que pensou que esse jogo seria um massacre do Texans.




Bem, não foi um massacre, mas voltamos a sentir os mesmos dramas dos outros anos, tivemos um primeiro tempo maravilhoso, porém dormimos no segundo tempo e perdemos o jogo. Enfim, vamos tentar dissecar o jogo.

O primeiro tempo

O Texans ganhou o "cara ou coroa" e decidiu iniciar atacando. Primeiro ataque, passe de Schaub procurando o TE Owen Daniels, porém Jaret Johnson leu incrivelmente a jogada e desviou o passe que caiu no colo de Cam Thomas. Bola recuperada e lá vem Philip Rivers que acerta um lindo passe para Ryan Matthews que marca um Touchdown de 14 jardas (o primeiro do Matthews recebendo passe).

Nem o mais otimista torcedor do Chargers esperaria por isso. Porém Rivers conseguiu estabelecer seu jogo com a ajuda do jogo corrido do Ryan Matthews e Ronnie Brown (que chegaram a converter uma quarta descida para uma jarda).

Chegamos a abrir uma vantagem de 28x7. Porém, como um "flash" de um seriado, diversos torcedores lembraram do jogo contra o Broncos em 2012 e o que todos temiam aconteceu.

O drama

Eu estava esperando que a nova comissão técnica seria capaz de mudar o espírito do time, sei que não ganharíamos o Superbowl, mas estava esperançoso que teríamos um time melhor, mas o antigo espírito ainda estava lá.

O segundo tempo foi cheio de erros. O maior deles foi a interceptação do Philip Rivers que foi convertida em um Touchdown. Tudo bem, foi uma grande jogada do defensor, mas quantas vezes vimos essa cena acontecer ano passado?

A defesa não conseguia sair do campo. Matt Schaub tinha o dia todo para realizar um passe e o Texans continuava fazendo drives demorados enquanto o ataque fazia três jogadas sem conseguir uma primeira descida (foram cinco "3 and out" consecutivos).

Quantos passes não foram pegos pelos nossos recebedores? Vimos até o Antonio Gates derrubar uma bola em um passe em profundidade. Eddie Royal que vinha jogando bem fez o mesmo em uma jogada que seria uma primeira descida.

Erro atrás de erro fomos ficando cada vez mais longe da vitória e em um chute com o cronometro zerado, o Texans descretou a vitória.

Melhores Momentos


Estatísticas
Final
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  •  
  • T
(1-0, 1-0 como visitante)
  • 7
  • 0
  • 7
  • 17
  •  
  • 31
(0-1, 0-1 em casa)
  • 7
  • 14
  • 7
  • 0
  •  
  • 28
H
O
U
  • PASSES:
  • CORRIDAS:
  • RECEPÇÕES:
S
D
  • PASSES:
  • CORRIDAS:
  • RECEPÇÕES:
  • Rivers 14-29, 195 yds, 4 tds
  • Mathews 13 car, 33 yds, 0 tds
  • Gates 2 rec, 49 yds, 0 tds
Estatísticas da Partida
449
263
JARDAS OFENSIVAS
1
1
TURNOVERS
36:31
23:29
POSSE DE BOLA

Pontos Chaves

1) Philip Rivers jogou bem. Ele não foi aquele jogador de 2009/10, porém não podemos colocar a derrota totalmente como sua culpa. Ele criou uma chance para que o Chargers pudesse ganhar o jogo, porém ele é apenas um Quarterback. Rivers acertou 14 de 29 passes, porém a maioria dos passes errados foram "dropados" pelos recebedores. Todos sabemos que o Rivers também não é um jogador móvel, porém mesmo com a nova linha ofensiva foram apenas 2 sacks e uma boa movimentação (dentro de suas limitações).

2) Jogo corrido. Conseguimos impor um bom jogo corrido no começo do jogo, porém o jogo corrido sumiu no segundo tempo. Sinceramente, eu não entendo o motivo do McCoy preferir o Ronnie Brown ao invés do novato Fozzy Whittaker que teve uma excelente pré-temporada. Durante a pré-temporada tivemos uma média de 100 jardas corridas por jogo, nesse jogo de segunda foram apenas 80 jardas, sendo que 18 jardas foram obtidas pelo Rivers.

3) Esqueçam o legado Norv. McCoy tem que criar seu estilo de jogo, e tem que influenciar o John Pagano. A defesa tem que jogar agressivamente mesmo se estivar ganhando com 21 pontos. O ataque têm que envolver a defesa adversária mesmo se estivesse perdendo de 21 pontos. O placar elástico criou uma falsa ilusão ao time que o jogo seria fácil. Já diria algum grande filósofo "O jogo só termina quando acaba".

4) Longas terceiras descidas. Outro drama do nosso time que reapareceu esse ano (quem não lembra o jogo contra o Baltimore Ravens ano passado?) foram as terceiras descidas longas sendo convertidas pelo ataque adversário. Nesse jogo de segunda tivemos duas jogadas para 13 e 18 jardas que foram convertidas com sucesso.

O que esperar para semana que vem?

Semana que vem iremos jogar fora de casa contra o Philadelphia Eagles. Eagles que surpreendeu todos com um jogo dinâmico com "no-huddle" e snaps rápidos.

Teremos que estabelecer o jogo corrido, nosso ataque terá que se impor e fazer campanhas longas pois se perdemos a batalha de posse de bola iremos perder mais um jogo.

Contra o Texans foi apenas o primeiro jogo da temporada, existem mais quinze jogos esse ano para conseguirmos alguma vaga no playoff, e é bom acordar agora.

Boa sorte para Rivers, McCoy e cia. Eles vão precisar!




Sei que o blog está "abandonado" mas estou fazendo de tudo para gerar conteúdo para vocês. Desculpem-me minha ausência, estou fazendo o melhor possível para manter o blog atualizado.
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