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segunda-feira, 10 de agosto de 2015
San Diego apresenta nova proposta de estádio


A cidade de San Diego continua se esforçando para tentar manter o Chargers na cidade. Hoje a cidade apresentou um novo conceito de estádio e uma nova proposta financeira para, enfim, convencer o Chargers a ficar.

A nova proposta seria bancada com 750 milhões de dólares de dinheiro privado (362 milhões do Chargers, 200 milhões da NFL e 188 milhões da venda PSL) e 350 milhões de dinheiro público, totalizando 1.1 bilhões de dólares. Em coletiva, o prefeito de San Diego, Kevin Faulconer, afirmou que os impostos não seriam aumentados e em uma relação matemática disse que a cada dólar de dinheiro público, serão 2 de dinheiro privado.

A cidade também anunciou que o EIR (relatório sobre o impacto ambiental na região) foi finalizado e contém mais de 6.000 mil páginas. Esse é um tópico polêmico na relação entre franquia e cidade. O Chargers alega que esse relatório é incompleto e cheio de lacunas uma vez que foi feito de forma muito rápida (demandaria cerca de 8-12 meses em condições normais). Isso poderia acarretar em problemas judicias no futuro.

A nova proposta ainda demanda de votação, o que deixa o tempo ainda mais curto para algum acordo entre as partes. Para isso, o Chargers teria que voltar as negociações nas próximas semanas para alcançarem algum acordo até 11 de setembro para que uma votação possa ocorrer até janeiro de 2016 (requer 88 dias para regulamentar essa maldita votação).

A cidade já apresentou a proposta para a NFL sendo que amanhã a liga se reunirá pela primeira vez para discutir exclusivamente o caso Los Angeles. Os donos de todas as franquias estarão presentes em Chicago e devem ficar a par do que está acontecendo em San Diego, St. Louis e Oakland. No entanto, não ocorrerá nenhum tipo de votação ou definição do caso.

Especificamente sobre esse projeto, nada irá pra frente sem consentimento do Chargers. Por sua vez, é difícil que a franquia aceite a proposta por algumas razões que a maioria já sabe. A cidade quer que a participação do Chargers seja maior do que a franquia quer. A média de dinheiro público envolvido na construção dos últimos 5 estádios da NFL foi de 48%. Em SD seria de apenas 33%. Sem contar que o time é contra uma votação e o antigo desejo por um estádio no centro da cidade.

Confira imagens da nova proposta de estádio!








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quarta-feira, 1 de julho de 2015
O sucesso não é certo em Los Angeles, Chargers


Com a longa história do estádio se prolongando, já ficou chato falarmos sobre isso. No entanto, essa novela parece estar se encaminhando mesmo para uma mudança. Os Chargers serão de Los Angeles no próximo ano (isso é um chute).

Os Chargers alegam que se mudando para Los Angeles a franquia irá valorizar e de fato isso vai acontecer, mas nem tudo são rosas como dizem por aí.  Quem afirma isso é Fred Roggin, jornalista da NBC LA por mais de 35 anos.

Roggin apresenta argumentos que vale, ao menos, uma reflexão. Segundo ele, Mark Fabiani, diretor de relações dos Chargers, está manchando a imagem da franquia em LA e o caracteriza como um homem em quem você não pode confiar.

"Dado as circunstâncias que eles (Chargers) estão conduzindo os negócios, você gostaria de trabalhar com eles? Se você pudesse escolher, você gostaria de fazer negócios com alguém que está fora do controle, contando a todos uma história diferente, tentando manipular...? Não somos estúpidos".

Roggin tem razão. Quantas vezes vimos Fabiani mentir e desmentir, falar que ama e odeia, aceitar e recusar em questão de dias? Não a toa, ele vem sendo o maior acusado de não trabalhar de forma honesta com a cidade de San Diego e até mesmo fazer os torcedores criarem uma petição para tirá-lo das negociações (!). Para o jornalista, isso pode machucar os Chargers no futuro.

Outro argumento e talvez o mais forte, é a questão de mercado. Parece contraditório, afinal, o time estaria em um mercado gigantesco, mas no fundo não é.

Para Roggin, em San Diego os Chargers são quem manda: "Lá (SD), a NFL regra. Os Chargers são os 'big dogs'. Eles são tratados dessa maneira. Quando você vem para cá (LA) é uma história diferente, especialmente se existir outra franquia. Você não é mais o 'big dog', você tem que lutar pelo seu lugar".

Não tem como discordar. Na NBA temos os Lakers e os Clippers, na MLB, os Dodgers e os Angels, na NHL, os Kings. Quase todos são times vitoriosos, com uma história na cidade e que concentram a grande parte do mercado esportivo da região. É difícil acreditar na história que o time vem trabalhando com uma fan base em Los Angeles. Os Chargers seriam o patinho feio, ao menos no início.

Será que realmente vale a pena arriscar sua imagem (que já parece estar manchada) em um mercado maior para fazer a franquia aumentar seu valor em alguns milhões ou é melhor continuar sendo o carro chefe de uma cidade, que pasmem, é grande?
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Chargers e Raiders juntos em Los Angeles?


A possível mudança de um time (e pelo andar da carroagem, mais de um) para Los Angeles tem esquentado bastante nos últimos dias, principalmente pelos lados de San Diego.

Nesta semana ocorreram fatos que colocaram em cheque a permanência dos "Super Chargers" na atual cidade, principalmente após um ultimato de Mark Fabiani, ministro de relações do time, soltar uma nota afirmando que a franquia mantém seus olhos para o mercado de Los Angeles e que se não chegarem a um acordo em SD, o time estaria pronto para a mudança.

"Se não encontrarmos uma solução permanente no nosso mercado local, não temos outra alternativa (a não ser se mudar)"

A resposta de Kevin Faulconer, prefeito da cidade, não demorou. Ele que semana atrás nomeou um grupo para apresentarem propostas plausíveis para manter o time na cidade (detalhe é que nesse grupo participam nomes que não são de agrado dos Chargers, como já foi deixado explícito). Mesmo assim, Faulconer prometeu conversar com Dean Spanos (dono do time) nos próximos dias.

O que ninguém esperava é pelo o que ocorreu nesta quinta-feira e que mudou todo rumo dessa situação. San Diego Chargers e Oakland Raiders, dois grandes rivais dentro de campo e que enfrentam situações parecidas com suas respectivas cidades, anunciaram um projeto de divisão de estádio em Carson, distrito de LA, com valor aproximado de 1,7 bilhões de dólares.

Comunicado do time sobre a divisão de estádio em Carson

Sim, você leu exatamente isso, Chargers e Raiders dividiriam um estádio. Em outras palavras, Palmeiras e Corinthians construindo e jogando no mesmo estádio.

Os Chargers deixaram claro que isso não é mais uma reportagem para vender jornal ou ganhar acesso. Logo após a matéria ir ao ar pela LA Times, o time, em meio de outro comunicado, avisou estar trabalhando no projeto junto com os rivais para, segundo eles, preservarem as opções (econômicas) que possuem.

De acordo com Arash Markazi, repórter da ESPN, os Chargers já trabalhavam com políticos de Carson há 9 meses e foi o primeiro time a fazer esse contato, posteriormente os Raiders. As coisas esquentaram de vez, após Kroenke, dono dos Rams, vir a público e dizer que quer construir um estádio com capacidade para 80 mil torcedores na região de Inglewood (também condado de LA).

Obviamente as respostas foram as mais negativas possíveis nas redes sociais, e até mesmo jogadores dos Chargers foram surpreendidos com a notícia. Corey Liuget chegou a manifestar seu apoio para a permanência do clube em San Diego.

O grupo nomeado por Faulconer também se mostrou surpreso ao saber desse embrolho, mas afirmou que isso não afetará o trabalho e que estão focados em apresentarem soluções para manter o time em San Diego.

Segundo o prefeito, o time estaria abandonando os torcedores com tantas abordagens em LA.

O QUE DIFICULTA A PERMANÊNCIA DO TIME?

Simplificando toda a história: Dean Spanos não tem dinheiro suficiente para construir um estádio novo e por conta disso precisaria de apoio público (isso significa aumentar impostos). Outro impasse seria o local. Existem opções, mas nem todas atendem as necessidades do time, e claro, existem divergências com os políticos.

Após a noticia de Carson estourar, o grupo responsável por ideias tem somente mais 3 meses (tinha até o final de 2015 no prazo inicial) para apresentarem algo que seja viável e que atenda tanto as necessidades da franquia, como da cidade, para depois passar por uma votação publica que precisa de 2/3 de votos para ser aprovada (parte mais complicada). Caso contrário, os Chargers não se importaria de se mudar para Los Angeles, e pelo jeito, dividir um estádio com o maior rival.

Fato é que o time cansou de esperar. Após 14 anos procurando ajuda para a construção de um novo estádio, a franquia se vê pronta para buscar novos ares.

Alguns entendem esses comunicados e agora o plano conjunto com os Raiders como uma tática interessante do time em pressionar a cidade de San Diego a colaborar com o projeto de construção de um novo estádio (que custaria cerca de 1 bilhão de dólares). Outros já veem como uma despedida, e que o futuro da franquia reside em Los Angeles.

**Lembrando que a NFL já anunciou (ano passado) que nenhum time jogaria em LA antes da temporada de 2016. Até lá, muita água vai correr debaixo da ponte.
**Caso Chargers e Raiders fossem para LA, um dos times deixaria a AFC West. O mais provável seria o retorno dos Seahawks para a divisão com a ida de um dos dois para a NFC West.
**Tudo ainda é especulação, mas essa foi a proposta mais concreta já divulgada sobre o assunto.
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
O caso Los Angeles


Todos sabemos que há muito tempo vem sendo especulado a mudança de uma franquia da NFL para Los Angeles, e nesse último mês os rumores cresceram de forma significativa.

Nesse post tentaremos explicar de forma mais clara o possível aquilo que entendemos dessa situação e esclarecer alguns pontos importantes de todo esse "problema" e claro, dar um destaque especial para o Chargers nessa história toda.

NFL E LOS ANGELES

Por que a liga quer ter um time em LA? Simples. Porque estamos falando do segundo maior mercado dos Estados Unidos (Não a toa os estúdios da NFL Network e da NFL.com estão por lá), e não ter uma equipe profissional da liga mais assistida pelos americanos em Los Angeles é um desperdício enorme.

A NFL trabalha em conjunto com a AEG para ter um novo estádio em Los Angeles e ao que indica tudo já aparece acertado entre as partes. A AEG seria "dona" do estádio e a NFL teria o direito de realizar eventos por lá (Super Bowl, Draft, Pro Bowl...)

Os times envolvidos em toda essa história sempre são os mesmos: Oakland Raiders, St. Louis Rams e San Diego Chargers. A NFL gostaria, se possível, de ter até 2 times nesse mercado.

RAIDERS

É dos três, o time que teve maior sucesso em L.A., e consequentemente com o maior número de torcedores na região, então claro, que seria um tiro certeiro para a liga e para a franquia. Seria.

A NFL quer um time que seja minimamente bem sucedido (não estamos falando em títulos, nem em presença em playoffs, apenas com campanhas positivas) e os Raiders não conseguem isso há quase uma década. Mas esse não é o maior problema. Ele tem nome próprio: Mark Davis, dono do Oakland Raiders e filho do lendário Al Davis.

Los Angeles e Raiders seria um casamento perfeito sem ele. A liga quer os Raiders por lá, mas com outro dono, uma vez que Davis não parece disposto a trabalhar junto com a NFL, mesmo querendo mudar o time para LA. Sendo assim, sorrateiramente, a liga tenta que um novo dono (previamente "escolhido") compre a franquia e aceite trabalhar a favor deles.

A atual situação dos Raiders segue indefinida. Sem um estádio bem visto pela liga (O.co Coliseum), eles estão livres para saírem de Oakland ao final desse ano sem custo algum, mas ainda tentam trabalhar para ter um novo estádio na região, sabendo que uma mudança para San Antonio não parece viável.

Os times que não possuem situação definida para 2015 possuem um prazo de até duas semanas após o Super Bowl para decidirem onde irão jogar. Caso não consigam um acordo com a cidade, os Raiders provavelmente acabariam em LA e atuando no Rose Bowl enquanto o novo estádio fosse construído.

RAMS

Financeiramente falando, é o time que consegue controlar a própria situação quando comparado com Raiders e Chargers. Isso quer dizer que Stan Kroenke, dono do time, consegue construir um novo estádio sem ajuda (o que não é o caso dos outros dois times).

O problema é que, assim como Mark Davis, Kroenke não parece disposto a trabalhar junto com a NFL. Ele quer seu time fora de St. Louis, mas não quer dividir sua propriedade com outros. Ele não quer que Goodell e companhia se envolva nos seus negócios, ele não quer dividir um estádio com outro time, e a NFL quer controle. Existem divergências entre as partes.

Uma mudança dos Rams para L.A. beneficiaria apenas a franquia e a NFL tentaria impedir que Kroenke construísse um novo estádio em uma região de interesse para a liga (no caso, o "centro" de Los Angeles).

Vale lembrar que assim como os Raiders, os Rams estão livres para deixar a atual cidade sem custo algum.

CHARGERS

O Chargers postergou uma mudança por pelo menos mais um ano. Na última terça-feira, a franquia comunicou que resolveu não exercer a clausula de rescisão de contrato com a cidade de San Diego para o uso do Qualcomm Stadium. Desde 2007 a equipe vem tomando essa decisão.

Isso não quer dizer que os Chargers estão livres de uma mudança para Los Angeles, muito pelo contrário. Caso os Chargers resolvessem sair de SD agora, pagariam cerca de 17 milhões de dólares como forma de multa, e talvez, o maior motivo de ter permanecido em San Diego é por acreditar que Los Angeles ainda não está pronta para receber um time da NFL.

O problema é que os Chargers não podem mais esperar. Ter um novo estádio em SD seria a confirmação da permanência da franquia na cidade por mais algumas décadas e esse projeto não parece ir para frente. Por que? Falta dinheiro para Dean Spanos (dono do clube), uma crise financeira afeta a cidade por pelo menos uma década e por fim algumas divergências com empresas que teriam que financiar a obra.

A equipe quer um novo estádio no centro da cidade, mas para o projeto sair do papel precisaria da aprovação de 2/3 dos eleitores que ao aceitarem, estariam dizendo: "Sim, aceitamos que nossos impostos sejam aumentados para a construção de um novo estádio para o San Diego Chargers". Sendo realista, isso não vai acontecer (não a toa isso só ocorreu duas vezes na história dos EUA).

Essa votação só aconteceria no final de 2015 ou começo de 2016 e até a construção de um novo estádio já estaríamos em 2017. Os Chargers não tem esse tempo. Até lá, os outros mercados disponíveis (Los Angeles) já estariam fechados e o clube estaria fadado a falência.

Sendo assim, restariam duas opções para os Chargers: se mudarem para LA o mais rápido possível, onde atenderiam os requisitos da liga uma vez que entre as três equipes citadas é o que tem maior sucesso recente e sem Spanos representando uma ameaça para o controle da NFL, ou alguém que tenha dinheiro e seja contra a mudança do time para LA construísse um novo estádio em San Diego.

Economicamente falando, uma mudança para LA significaria dobrar o valor da franquia (isso não quer dizer necessariamente um time melhor, cuidado), mas ao mesmo tempo estaria deixando para trás toda uma história que foi construída em San Diego por mais de 50 anos.

A história está longe de ter um desfecho e realmente é muito conflitante para os torcedores dos times envolvidos. Resta esperar os desdobramentos desse conflito de interesses.


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