Lesões no pé como essa, no geral são bem problemáticas, principalmente quando é a terceira ocorrência nos últimos dois anos, Te'o que perdeu diversos jogos na sua primeira temporada na NFL devido à uma lesão no pé direito, saiu do jogo do último domingo por conta de uma fratura no pé. A gravidade da fratura não é tão grande a ponto de colocarem ele na Injury List, porém Te'o deverá perder diversos jogos nessa temporada.
Manti Te'o liderava o time em tackles nessa temporada (19), sendo que 10 foram apenas no último jogo (igualando a sua melhor marca da carreira) e irá fazer muita falta para a defesa, principalmente contra o jogo corrido.
Kavell Conner (que passou seus últimos quatro anos com o Colts) deve iniciar o jogo como titular contra o Jaguars no próximo domingo.
Desejamos melhroas para o Te'o e esperamos que ele possa voltar o quanto antes para o time.
É notório que o sucesso de um ataque na NFL depende do equilíbrio entre o jogo terrestre e do jogo aéreo e o Chargers se caracterizou por ser um time que consegue obter sucesso com tal equilíbrio chegando ao ponto de se tornar referencia para outros times. E qual a importância de Ryan Mathews nisso tudo? Não seremos hipócritas para desmerecer o Running Back.
É fato que Mathews nunca foi unanimidade entre os torcedores de San Diego. O jogador, selecionado em 2010 na primeira rodada pelo Chargers, convive com altos e baixos desde então. Das 5 temporadas em San Diego, em apenas duas ele passou das 1.000 jardas e em somente uma ele conseguiu jogar todos os jogos (sem incluir playoffs). Como se não bastasse as constantes lesões que ao longo do tempo tiram a paciência dos torcedores, o camisa 24 convive com fumbles jogo após jogo. Isso é quase uma sentença de morte (desculpa pela agressividade) para um corredor na NFL, mas não se pode ter 14 fumbles nesse período citado. É MUITO!
Por mais problemático que Mathews seja, ele é bom, claro, quando pode-se contar com ele em campo. Ele tem a capacidade de quebrar tackles, de achar gaps nas defesas adversárias, "correr forte" e é capaz de receber passes (que o torna mais perigoso). Ano passado, sua melhor temporada, ficou evidente o que ele é capaz de fazer.
O corredor é o principal da unidade de San Diego, somou 1.255 jardas e anotou 6TD's em 2013. Junto com Danny Woodhead, caracterizou o ataque terrestre do Chargers como um dos mais prolíferos do ano passado. Sua importância ficou evidente quando não pode atuar contra o Denver Broncos nos playoffs. O resultado? Sem ele o jogo corrido não funcionou, deixou o time mais previsível e mais pressão para Philip Rivers.
Danny Woodhead, pequeno grande homem
Prevendo o pior, Tom Telesco e McCoy foram atrás de um Running Back na Free Agency e trouxeram Donald Brown. Muitos questionaram a contratação do ex Colts (inclusive eu), mas o Coach Staff mostrou estar mais uma vez correto. Não foi necessário mais do que dois jogos para Ryan Mathews sofrer mais uma lesão na sua carreira. As previsões mais otimistas dão conta que ele ficará de 4 a 5 semanas de molho.
Mas como o ataque funcionará sem ele? A menos que outro desastre aconteça, o time irá manter a característica: prioridade para a posse de bola, jogo terrestre forte, tudo para deixar Rivers mais tranquilo. Donald Brown tem capacidade de dar conta do recado nesse período, mas evidentemente contará com um maior suporte de Woodhead e Branden Oliver, rookie e que deve ganhar algumas chances.
Brown será o responsável pela maior parte das corridas do time, alternando com Woodhead, que deve manter sua função primordial e ser usado nas terceiras descidas. Oliver, elogiado por Frank Reich nos últimos dias, será um coringa, ou seja, apenas para dar tempo para os anteriores poderem respirar entre as jogadas.
Donald Brown será o grande responsável pelo jogo terrestre do time
Em tese esse período que deixará Mathews de fora, corresponde com a sequência mais tranquila do time na temporada, mas isso não quer dizer que devemos ficar tranquilos, muito menos fazermos uma revolução. Será necessário tempo até que o time se acostume com essas mudanças. Basta apenas confiar em McCoy e Frank Reich, e esses já deram amostras que podem contar com nossa confiança.
No mais, fica a expectativa para ver como o time atuará sem Mathews, e como esse voltará da lesão, afinal, o camisa 24 está no seu último ano de contrato com o Chargers e precisa, mais do que nunca, mostrar trabalho.
Melhores momentos de Ryan Mathews e Donald Brown, respectivamente.
Depois de flertar com a aposentadoria, Nick Hardwick decidiu por jogar mais um temporada com o Chargers acreditando que esse poderia ser um ano especial em sua carreira. O veterano jogou pouco mais de 15 snaps no primeiro jogo para depois ficar fora do resto da temporada com uma lesão no pescoço.
A notícia pode ter pego muitos de surpresa, mesmo porque Hardwick vinha com uma sequência de 67 jogos seguidos. A ausência do veterano pode afetar tanto tecnicamente quanto a atmosfera dentro do time.
Após ser a terceira escolha do time no Draft de 2004, Hardwick logo se tornou um dos pilares da franquia. Sempre com muito caráter e dignidade se tornou um dos capitães do time e não lhe faltou premiações que comprovassem sua liderança, tal como ao ser escolhido como jogador mais motivacional do time em 2013. Essa é a 11ª temporada do center em San Diego.
O provável substituto de Nick Hardwick será Rich Orhnberger, que já atuou nessa situação em algumas vezes, inclusive no último jogo, quando errou um snap em um momento importante. No entanto, Hardwick já fez o que se espera de um líder e deu todo apoio e confiança para Orhnberger ao dizer que acredita em seu substituto. Chris Watt, escolha do Chargers no Draft de 2014, também já teve experiências na posição durante o Training Camp.
Sobre se voltará a jogar na NFL, Hardwick desconversou e disse que irá tratar do problema dia após dia e procurar as pessoas certas para cuidar da lesão.
Para você que ficou isolado em uma bolha e não acompanhou as notícias do Chargers principalmente através do nosso twitter, Melvin Ingram sofreu ontem durante os treinamentos uma lesão no ligamento cruzado anterior.
O time do Chargers estava contando com Ingram para ter um forte pass rush durante essa temporada. Apesar de Ingram não ter tido uma temporada de rookie brilhante (ele foi nossa primeira escolha no Draft de 2012), durante a temporada Ingram mostrou que possui grande talento e potencial para executar essa função tão importante defensivamente.
Ingram era tido para essa temporada como o principal pass rusher do time uma vez que Shaun Phillips assinou um contrato com o Broncos durante essa pré-temporada. Kendall Reyes e Corey Liuget conseguem chegar com frequência no quarterback adversário, porém o Chargers precisa de um jogador na linha externa da defesa para executar essa função.
No Draft de 2013 o Chargers escolheu o pass rusher Tourek Williams porém Tourek jogou principalmente executando a função de DE em uma defesa 4-3, mas tudo indica que Tourek deverá estar presente em campo mais do que o esperado.
Em todo caso nosso General Manager Tom Telesco não perdeu tempo e foi atrás de Dwight Freeney ex-jogador do Colts e que ainda não assinou um contrato com uma franquia da NFL. Telesco estava na diretoria do Colts quando Dwight foi escolhido na primeira rodada do Draft de 2002.
O grande problema de Dwight jogou apenas um ano de sua carreira na posição de OLB. E esse ano foi 2012. Curiosamente, em 2012 Dwight sofreu uma lesão e jogou no sacrifício a maioria dos jogos e apesar de ter iniciado 14 partidas na temporada obteve fracos números de 5 sacks e apenas 10 tackles.
Todos estamos desesperados e Dwight Freeney é o melhor nome disponível atualmente no mercado.