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segunda-feira, 14 de setembro de 2015
[ANÁLISE]: Chargers vs Lions


Antes de irmos de fato para o que realmente interessa, gostaria de fazer um pedido ao Chargers:
- Se for para ganhar, não faça do jeito difícil, não tente matar o torcedor do coração, nem na primeira semana da temporada regular, nem na última. 

Enfim, o Chargers ganhou do Lions por 33-28 e por mais que o placar seja apertado, o jogo não condiz com ele. Ou melhor dizendo, não era para termos sofrido tanto. Um começo sonolento, com erros infantis quase que custaram uma vitória.

No geral, o jogo foi bem positivo por mais que destacaremos alguns pontos negativos. Como estes são ínfimos quando comparados aos positivos, começaremos por eles.

PONTOS NEGATIVOS

  • Se podemos definir em uma frase seria: má execução de algumas (poucas) jogadas. Os primeiros drives do ataque foram um tanto quanto conturbados. De certa forma até esperado quando sua linha ofensiva é totalmente reformulada, um running back calouro e contra uma defesa que é muito boa;
  • Philip Rivers teve duas leituras ruins. Suas duas interceptações eram extremamente evitáveis o que por um leve momento nos fez voltar a 2012. Na primeira delas (pick 6) a jogada foi bem desenhada. Uma drag rout com Green e Allen cruzando. Allen ficou cercado por 4. Green saiu livre do outro. Rivers escolheu a opção errada. Na segunda, uma bola forçada no fundo da End Zone para Floyd que não teve a mínima chance de disputar a jogada. Deveria, no mínimo, ser uma bola alta. Tirando isso, Rivers foi sublime (falaremos disso adiante);
  • A cobertura do Special Team do Chargers está longe do ideal (principalmente em punts). Desde a pré-temporada estamos alertando para esse ponto e no jogo contra o Lions o problema continuou. Quanto aos kickoffs, Lambo conseguiu evitar 4 retornos em 7 oportunidades. Bom número quando comparado aos kickoffs do Novak.

Reparem no Green saindo sozinho do outro lado:



PONTOS POSITIVOS

  • Philip Rivers. Como é bom ter o camisa 17 como seu quarterback. Poderia ficar elogiando ele dia e noite mas vou resumir sua performance em números. 35/42, 2 touchdowns, mais de 400 jardas. Acabou o jogo acertando 20 passes consecutivos, acertou todos os 11 no último quarto. Foi a maior performance de um QB do Chargers na abertura da temporada e empatou Dan Fouts com 254 TDs - recorde da franquia. Acho que isso basta;
  • Keenan Allen foi excepcional. Melhor jogo da sua carreira com 15 recepções e mais de 160 jardas, incluindo uma conversão de 3rd&19 em um momento crucial. Bem que alertaram que ele estava voando no Training Camp. Mais disso por favor;
  • O companheiro do Allen, Stevie Johnson, é outro que fez uma ótima partida. Route running perfeito e pode ser letal nos screens (como foi contra o Lions). Resumidamente, é um Eddie Royal muito melhorado (este que vos fala ama o Royal);
  • Alguém que surpreendeu positivamente foi Ladarius Green. 5 recepções, 74 jardas, 1 TD para alguém que acabará de voltar de uma concussão e com o rótulo de substituto do Gates. Green não conseguiu demonstrar, ou consolidar todo o potencial que tem em 2014. Nessas primeiras semanas sem o camisa 85, ele terá que corresponder com todas as expectativas em cima dele. Começou bem, garotão;
  • Melvin Gordon teve um bom jogo. Sofreu um fumble, mas já mostrou evolução quando comparado a pré-temporada. Suas 54 jardas não dizem muito do seu jogo. Se não fosse um pequeno detalhe, teria anotado um dos touchdowns mais bonitos que você já teria visto;
  • Danny Woodhead <3 <3
  • Como já mencionamos, a linha ofensiva não foi lá grandes coisas, no entanto, DJ Fluker teve um jogo dominante. Sua transição para guard começa a mostrar resultados. Infelizmente essa sequencia deve ser interrompida por um tempo já que ele sofreu uma torção no tornozelo e deve parar por até 6 semanas.

Não existe um bloqueio melhor do que esse do Fluker.


A defesa merece ser mais especificada pelo simples fato de ter sido excepcional. Você pode até se perguntar como um time que toma 28 pontos pode ter uma defesa tão elogiada, por isso tentaremos mudar sua opinião.

Vamos disseca-la por partes.

  • Na linha defensiva, o trabalho não foi de encher os olhos, mas foi muito sólido. O time cedeu 69 jardas terrestres. Um número razoavelmente baixo se você entender a tática que Pagano utilizou. O Chargers usou marcação dupla no Calvin Johnson (algumas vezes no Golden Tate). Isso significa, no mínimo, um jogador a menos auxiliando no jogo terrestre. Pode parecer pouco, mas faz falta. Corey Liuget, Darius Philon e Lissemore, principalmente, merecem elogios;
  • O fato do jogo corrido dos Lions não ter sido tão eficiente deve-se também ao corpo de ILB do Chargers, principalmente Donald Butler. Enquanto Te'o não teve um bom jogo (perdendo 6 tackles), Butler computou 5, mais um tackle for loss e o mais surpreendente: não perdeu nenhum;
  • Quanto aos OLBs do time: por enquanto é só amor. Melvin Ingram parece um pro bowler, Kyle Emanuel é o rookie sensação e os dois juntos estão dando um espetáculo. Emanuel mais precisamente teve um TFL, um sack e uma interceptação. Não tem muito mais o que pedir para ele;
  • Outro espetáculo é a secundária. Lembra quando falamos que esse setor seria um dos mais fortes do time? Pois bem... Pagano parece ter lido nossa análise para o confronto, colocou uma marcação dupla alternada nos WRs dos Lions e simplesmente anulou a principal dupla da liga na posição. Até o último drive, Verrett/Flowers/Weddle tinham permitido apenas 52 jardas combinadas de Calvin Johnson e Golden Tate. O primeiro, apenas 1 recepção para 28 jardas. FANTÁSTICO. 

Ingram tratando Stafford como um boneco. Resultou na interceptação do Emanuel


Pagano merece muitos créditos. O Chargers não tem um front seven muito forte, mas tem uma secundária excelente. Com esse material, a melhor alternativa é mandar blitz e nesse quesito o DC do Chargers é muito bom: sempre é interessante ver a variação de formações que a defesa do time apresenta. Ontem ele abusou desse conceito e não a toa as duas interceptações do Chargers foram resultados de blitz bem executadas.

Sendo assim temos mais um pedido: 
- Coragem John Pagano! A secundária do Chargers é forte. Manda blitz. Deixa o prevent para depois. Joga sem medo. Como San Diego Chargers.


Pedido é um oferecimento de Andre Rizek.


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[RESUMO]: Chargers vs Lions


Respeitável público... We are alive! A NFL voltou, o nervosismo voltou, o estresse voltou, a loucura voltou, a dificuldade voltou. Em meio a tantas voltas, consegui ressuscitar e vamos ao resumo deste maravilhoso Lions 28 - 33 Chargers.

O jogo começou com posse de bola para o Detroit Lions. Variando bem no ataque, Stafford conseguiu levar o time de Detroit ao TD logo no primeiro drive da partida. Com Bell correndo duas vezes e passes distribuídos para Tate, Abdullah, Calvin Johnson e Bell, o Lions chegou à linha de 24 jardas do ataque e marcou o TD com Abdullah, correndo 24 jardas até a end zone de forma primorosa. Lions 7 - 0 Chargers.

O ataque de San Diego começou muito mal e saiu após três jogadas (tendo Rivers sendo sackado na última). O mesmo three-and-out aconteceu ao Lions, quando a defesa do Chargers finalmente apareceu. No drive seguinte, Gordon conseguiu algumas corridas para ajudar seu QB e Rivers conseguiu conectar bons passes para Melvin Gordon, Woodhead, Stevie Johnson e Allen. Um FG de 32 jardas concretizado pelo novo kicker Josh Lambo e Lions 7 - 3 Chargers.

A defesa do Chargers havia entrado no jogo e forçou mais um punt do Lions. Quando Rivers assumiu novamente o comando do ataque, após duas jogadas lançou uma interceptação retornada para TD pelo Quin, correndo 31 jardas. Lions 14 - 3 Chargers.

Já não estava bom o negócio e piorou após mais um three-and-out do Chargers. Sttaford passou para Ebron para mais um TD. Lions 21 - 3 Chargers.

Depois de parecer que o jogo ficaria muito feio para San Diego ainda no primeiro tempo, as coisas começaram a melhorar. Rivers conseguiu bons passes para Allen e Green e contou com o baixinho Woodhead para fazer o primeiro TD do Chargers no jogo. Com uma corrida pelo meio para 9 jardas e um bloqueio fenomenal do Fluker (que posteriormente sairia lesionado), Woodhead marcou o TD. Lions 21 - 10 Chargers.

Ao final do 2º quarto do jogo, o Chargers embalou o ataque e chegou bem próximo de conseguir mais um TD. Forçou o punt do Lions e foi ao ataque com tudo. Gordon nas corridas e Floyd, Green e Stevie Johnson nos passes foram responsáveis pela chegada de San Diego à red zone. Mas Rivers forçou a bola procurando Floyd na end zone e foi interceptado. Fim do primeiro tempo.

Ao voltar para o segundo tempo, San Diego conseguiu brincar de jogar futebol americano de verdade. Com um maior dinamismo no ataque, chegou a mais um FG após boas conexões, principalmente com Allen. Lions 21 - 13 Chargers.

A linha defensiva do Chargers pressionava a linha ofensiva do Lions e, no drive seguinte, Stafford foi interceptado por Robinson, que retornou 27 jardas até a linha de 16 jardas do Detroit. Rivers veio a campo e não perdoou. Após duas corridas de Woodhead, Rivers conectou um passe rápido com Stevie Johnson, que cruzou a linha do first down, correndo 12 jardas e mergulhando para a end zone. TD Chargers. Lions 21 - 20 Chargers.

Detroit voltou ao ataque e só conseguiu um first down. Na tentativa de first down seguinte, o Lions não conseguiu superar a defesa do Chargers e teve de ir ao punt. O Chargers conseguiu estabelecer um bom dinamismo no ataque e priorizou o passe neste próximo drive, já no 4º quarto da partida. Green foi o destaque da vez e, na última jogada do drive, recebeu um passe de 13 jardas para o TD. Era a virada de San Diego. Ainda haveria tentativa de conversão de dois pontos, mas houve falta de delay of game e Lambo perdeu (acreditem...) o extra point de 38 jardas. Lions 21 - 26 Chargers.

O Lions tentava voltar a marcar, mas, com uma defesa mais feroz, o Chargers conseguia manter tudo sob controle. Após um fumble sofrido pelo Abdullah e recuperado por ele mesmo, o Detroit sucumbiu à defesa do Chargers e, de novo, devolveu a bola para San Diego. Como já estava à frente do placar, Rivers fez o que melhor faz: usou o relógio. Com uma posse de 6'18'' e brincando de conexões maravilhosas com Allen (incluindo uma 3ª para 19 jardas), o Chargers chegou a mais um TD. Woodhead marcou numa corrida de 1 jarda, pulando para a end zone. Lions 21 - 33 Chargers.

Faltando 2'33'' para o término do jogo, o Lions se lançou ao ataque sem huddle e conseguiu marcar o último TD da partida. Com conexões rápidas com Ebron, Calvin Johnson e Riddick, Detroit chegou lá. Riddick recebeu um passe de 21 jardas, pelo meio, para TD. Lions 28 - 33 Chargers. O Lions ainda tentou o onside kick para recuperar a bola e tentar vencer o jogo, mas a bola saiu de campo e o Chargers pôde ajoelhar na pelota oval e garantir a primeira vitória da temporada!

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sábado, 12 de setembro de 2015
[CONHECENDO O ADVERSÁRIO]: Detroit Lions


Para falarmos um pouco mais sobre o adversário do Chargers na primeira semana da temporada regular, nada melhor do que sabermos a opinião de um jornalista conceituado no assunto, principalmente quando o tópico é Detroit Lions. Sendo assim, convidamos Matheus Rocha para destrinchar o Lions.

Bolts Brasil: Quais os pontos fortes do Lions?

Matheus Rocha: Não existiu prévia da temporada dos Lions sem falar da saída de Ndamukong Suh (e alguns ainda falaram de Nick Fairley). É lógico que os dois farão falta, mas muita gente está esquecendo de uma coisa. Tirando os dois, todos os outros nove titulares da ótima defesa de 2014 retornam. James Ihedigbo e Glover Quin fazem um ótimo par de safeties, o corpo de linebackers está bem consolidado (só que os torcedores dos Chargers podem comemorar que DeAndre Levy, o melhor deles, não jogará) e Ziggy Ansah deve ter um ano ótimo. E não dá para falar de pontos fortes dos Lions sem pensar naquele que é o melhor par de wide receivers da liga, Calvin Johnson e Golden Tate.

BB: Quais as deficiências do time?

Matheus: No ano passado, um dos grande problemas da equipe foi o jogo corrido. A linha não conseguia bloquear bem e os running backs não conseguiam achar espaço. A pré-temporada mostrou evolução, mas ainda não estou totalmente certo de como será na temporada, ainda mais porque Bell volta de lesão direto para o jogo. Outro ponto que pode ser fraco é o nickel, onde a equipe teve bastante dificuldade na última temporada e tem um segundo-anista com pouca experiência na posição, Nevin Lawson.


BB: Quais sleepers temos que prestar atenção na equipe de Detroit?

Matheus: Todo mundo já conhece Ameer Abdullah depois do bom desempenho na pré-temporada. Então fico com dois running backs que não devem ter muitos snaps, mas que devem fazer diferença quando entrarem -  Zach Zenner pelo chão e Theo Riddick pelo ar. Outro nome é TJ Jones, que ganhou a competição pelo posto de último wide receiver e será o retornador de chutes.

BB: Quais os matchups que você como determinantes nesse jogo?

Matheus: Ficaria bem preocupado se Antonio Gates jogasse, já que os Lions tiveram problemas com tight ends no último ano. Mas como ele não joga, meu principal matchup tem os recebedores dos Lions - Johnson, Tate, Lance Moore e cia - contra a secundária versátil dos Chargers, que tem jogadores que podem cobrir diferentes jogadores. Acho que a chave para os Lions é tentar explorar a altura de Megatron, já que ele é 16 centímetros mais alto que qualquer membro da secundária.



Como bem apontado por Matheus, a chave do jogo estará na disputa entre os WRs de Detroit contra a secundária de San Diego. Dessa forma, qual a maneira do Chargers levar vantagem no confronto? Uma maneira inteligente seria repetir o que o Patriots fez em 2014 quando derrotou a equipe comandada por Mathew Stafford por 34-9.

Na ocasião, a equipe de New England tirou proveito de um matchup parecido da seguinte forma: Darrelle Revis anulou completamente Golden Tate e Brandon Bowner, com auxilio de um safety jogando recuado ficaram na incumbência de marcar Calvin Johnson. Stafford teve um ratio de 39.3 (pior da sua carreira).

Transportando isso para o Chargers fica evidente o que poderia ser feito: Brandon Flowers no Golden Tate, Verrett com auxilio do Weddle no Megatron (ou o contrário, indiferente). Aliado a isso, um pass rush eficiente ajudaria muito a secundária de San Diego, simplesmente porque você não consegue marcar esses dois WRs por muito tempo. E nesse quesito, o Chargers pode levar vantagem enfrentando uma linha ofensiva com alguns problemas.

No outro lado da moeda, o ataque do Chargers vai ter uma decisão a tomar: estabilizar o jogo terrestre ou o aéreo primeiro? Levando em conta que nenhuma defesa foi melhor do que a do Lions quando o assunto é parar o jogo terrestre, a resposta parece ser óbvia. Acrescente o fato de que o Chargers deve ter um missmatch favorável contra os LBs e a secundária de Detroit. Ou seja, estabelecendo o jogo aéreo, o Chargers vai forçar o Lions a ser mais "cauteloso" contra o jogo terrestre dando ao Gordon, Woodhead e Oliver boas oportunidades.

No geral deve ser uma partida muito equilibrada e que deve ser decida nos detalhes (fique atento as trincheiras). Estamos prestes a ver um belíssimo jogo.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2015
[PREVIEW DA TEMPORADA]: San Diego Chargers


Segura o coração, prepare a comida e a bebida e fique longe de objetos cortantes. A temporada da NFL vai começar.

Antes de mais nada, esse preview não é algo elaborado, fundado em estatística ou coisa parecida, é apenas uma brincadeira de adivinha para tentarmos prever algumas coisas dessa temporada do Chargers depois da equipe ficar a uma vitória de ir aos playoffs pelo segundo ano consecutivo em 2014.

A tabela do Chargers em 2015, no entanto, não é uma das mais fáceis, longe disso, mas não tira o otimismo de muitos torcedores. Vamos facilitar a vida de vocês e relembrar os adversários de San Diego:

SEMANA 1 (13/09)

  vs


SEMANA 2 (20/09)

 vs


SEMANA 3 (27/09)

 vs


SEMANA 4 (04/10)

 vs


SEMANA 5 (12/10)

 vs


SEMANA 6 (18/10)

 vs


SEMANA 7 (25/10)

 vs


SEMANA 8 (01/11)

 vs


SEMANA 9 (09/11)

 vs


BYE WEEK


SEMANA 11 (22/11)

vs


SEMANA 12 (29/11)

vs


SEMANA 13 (06/12)

vs


SEMANA 14 (13/12)

vs


SEMANA 15 (20/12)

vs


SEMANA 16 (24/12)

vs


SEMANA 17 (03/01)

vs


Analisem bem, tentem fazer previsões pessimistas, realistas e positivas. Resolvemos alongar mais um pouco nossa brincadeira e criar prêmios individuais. Vamos aos resultados:

ERIC BARRETTO
  • Record: 10-6 (time se classifica para os playoffs e chega até a final de conferência);
  • MVP: Philip Rivers;
  • Jogador que mais evoluiu: Jerry Attaochu;
  • Chinelinho (oferecimento Donald Butler versão 2014): Manti Te'o;
  • Supresa positiva: Stevie Johnson;
  • Surpresa negativa: Craig Mager.

GIOVANI NATAL
  • Record: 10-6 (se classifica aos playoffs e chega ao Divisional Round);
  • MVP: Philip Rivers;
  • Jogador que mais evoluiu: Corey Liuget;
  • Chinelinho: Donald Butler;
  • Surpresa positiva: Stevie Johnson;
  • Surpresa negativa: Melvin Gordon.

GUILHERME BANA
  • Record: 8-8;
  • MVP: Eric Weddle;
  • Jogador que mais evoluiu: Jason Verrett;
  • Chinelinho: Kendall Reyes;
  • Surpresa positiva: Kyle Emanuel;
  • Surpresa negativa Melvin Gordon.

GUILHERME MANESKUL
  • Record: 11-5 (chega a final de conferência);
  • MVP: Philip Rivers;
  • Jogador que mais evoluiu: Jacoby Jones (para tal, Floyd se lesiona);
  • Chinelinho: Donald Butler;
  • Surpresa positiva: Melvin Gordon;
  • Surpresa negativa: Keenan Allen.

IGOR COMETTI
  • Record: 9-7 (se classifica aos playoffs e vai ao Divisional Round);
  • MVP: Philip Rivers;
  • Jogador que mais evoluiu: Manti Te'o;
  • Chinelinho: Melvin Gordon (Donald Brown é Hors Concours);
  • Surpresa positiva: Stevie Johnson;
  • Surpresa negativa: Melvin Gordon


Por incrível que pareça, não odiamos o Melvin Gordon (talvez sim, não sabemos), mas o sentimento, no geral, é otimista (uns BEM mais do que outros) em relação a temporada do Chargers e alguns fatores colaboram para isso. O time se reforçou bem na free agency (não a toa Stevie Johnson é o mais cotado para ser a surpresa positiva) e, se não foi excelente no Draft, conseguiu buscar bons nomes nos round finais. Formou-se então um depth chart razoável e apesar de ter uma equipe com uma das menores médias de idade da liga, San Diego pode (e deve) fazer algum barulho.

Aliado a isso, um elenco que já era aceitável e uma esperança renovada com a volta de alguns jogadores que certamente mudariam o rumo da temporada passada nos fazem crer em voos maiores. Infelizmente o time vai sofrer com lesões e a disputa contra a AFC e NFC norte (sem contar a própria divisão) deve ser interessante e igualmente complicada. Bem... nos resta torcer (e cornetar).
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domingo, 6 de setembro de 2015
Roster Final


Ontem os times da NFL tiveram que passar por um processo doloroso para muitos jogadores. Depois de terem reduzido o elenco de 90 para 75 jogadores, mais uma série de cortes foi feita, dessa vez de 75 para 53 jogadores.

Com o Chargers não foi diferente. A grande novidade foi o corte do veterano kicker Nick Novak depois de 3 anos com o time e um aproveitamento de 89%. No seu lugar, o Chargers preferiu ir com o novato Josh Lambo (ex-goleiro de futebol) que se destacou durante a pré-temporada. No mais, nenhuma novidade.

Sendo assim, esse é o elenco que, a princípio, o Chargers vai levar para a temporada regular.



*Clique na imagem para uma imagem mais nítida.

No elenco de 2015, encontramos 9 rookies (4 deles undrafted - Lambo, Tyrell Williams, Tyreek Burwell, Nick Dzubnar). Curioso notar que nesse elenco temos 21 jogadores que não estavam no primeiro jogo da temporada regular do ano passado. Mais notório ainda que 41 jogadores chegaram depois de Tom Telesco assumir a posição de GM do clube em 2013. Restam 12  (13 depois do Gates voltar de suspensão) da era AJ Smith.
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domingo, 30 de agosto de 2015
[ANÁLISE - PRÉ-TEMPORADA]: Chargers vs Seahawks


Após o terceiro, e mais importante jogo da pré-temporada, o Chargers conheceu seu primeira derrota após um FG de 60 jardas (!) de Steven Hauschka nos últimos segundos que concretizou a vitória dos visitantes por 16-15.

O jogo foi divertido apesar do placar baixo, muito por conta dos titulares jogarem todo o primeiro tempo. Isso não deve chegar nem perto de acontecer na próxima partida. 

CONSIDERAÇÕES

ATAQUE

  • Como citado, os titulares tiveram dois quartos para trabalharem e o ataque não foi tudo aquilo que esperávamos. A linha ofensiva sofreu (muito) com a ausência de Orlando Franklin que não jogou (foi poupado após sair baleado do jogo contra os Cardinals). Chris Watt teve sua pior partida na pré-temporada sendo engolido na maioria das vezes. Sem abrir espaços para Gordon com frequência, ainda deixou Rivers em apuros algumas vezes. O QB foi sacado duas vezes e atingido mais duas vezes. Nessa altura do campeonato, tudo o que você não quer, é ver seu principal jogador apanhando;
  • Melvin Gordon tem muito a que evoluir e em todos os sentidos. Ele ainda não está totalmente adaptado a NFL o que faz com hesite em algumas corrida e isso acarreta em um ganho quase que nulo - dando um desconto, as chamadas de corrida não foram muito boa, principalmente contra uma defesa como a do Seahawks. Na proteção de Rivers, Gordon também se perdeu em algumas jogadas (até mesmo Woodhead que é excelente nesse quesito perdeu seu alvo). Enfim, Gordon tem que ganhar ritmo;
  • Philip Rivers continua sendo o mesmo de sempre. Conseguiu protagonizar cenas lamentáveis em um jogo de pré-temporada. Mito;
  • O destaque ofensivo da noite foi Stevie Johnson. Ontem foi, de fato, sua primeira partida e ele mostrou o por que de todo hype em cima dele durante o training camp. Ele é sensacional. Na sintonia com Rivers, acumulou 4 recepções para 63 jardas;
  • Na turma do terrão, o mesmo de sempre: Kellen Clemens é péssimo, Brad Sorensen é um pouco melhor do que péssimo. Branden Oliver continua fenomenal - anotou um TD de 70 jardas maravilhoso;
  • A disputa para a última vaga no grupo de WR vai pegar fogo na última partida. Ontem, quem teve mais destaque foi Javontee Herdon. Depois de uma end around, ele correu 43 jardas. Bela jogada trabalhada do Chargers. Tyrell Williams, Austin Pettis e Dontrelle Inman são outros fortes concorrentes.



DEFESA

  • A defesa titular do Chargers está voando, é sério. O pass rusher está funcionando, as blitz tanto com CBs ou Ss está dando resultado e o grupo de LBs é, até aqui, a melhor unidade da defesa. San Diego forçou 3 three and outs do Seahawks, e até o two minute warning, o Seahawks tinha conquistado apenas 1 first down. Trabalho maravilhoso;
  • Se Melvin Ingram não se machucar, ele tem tudo para ter uma temporada com mais de 10 sacks e um caminhão de hurries. Sim, é uma previsão;
  • Donald Butler parece outro ser humano;
  • Jahleel Addae deve ter ganhado sua posição de titular ao lado de Weddle. Sempre divertido ver o camisa 37 jogando e voando por cima de pilhas de jogadores do nada;
  • Kyle Emanuel continua dando seu show particular. Mais um sack na conta dele;
  • Cordarro Law vem tendo uma excelente pré-temporada apesar dos poucos holofotes nele. Vai ser uma peça importante na linha defensiva do time;
  • Craig Mager vem evoluindo na transição de college para NFL. Mais um jogo que não comprometeu.

O maior destaque negativo de ontem foi o special team do Chargers. Permitiu o único touchdown do Seahawks depois de um retorno de punt de 67 jardas de Tyler Lockett e continuou sofrendo nos retornos de kickoff e punt. Ontem a defesa conseguiu segurar, mas nem sempre isso vai acontecer. Tem que ser corrigido.


HIGHLIGHTS


Stevie Johnson é ótimo no route running e consegue separações muito rápido. Observem.


Mais uma dele.


Sack de Kyle Emanuel



Melvin Gordon precisa mais disso. Não hesite, corra.



Stiff arm lindo do Oliver na hora do TD



Jahleel Addae não caiu no play action e conseguiu forçar um intentional ground


Ótima jogada de Cordarro Law



FUTURO

O Chargers volta a campo na próxima quinta feira, dia 3, pelo último jogo da pré temporada quando vai até Santa Clara enfrentar os 49ers. Antes disso, na terça, as equipes tem que reduzir os roster de 90 para 75 jogadores. 
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domingo, 23 de agosto de 2015
[ANÁLISE - PRÉ-TEMPORADA] Cardinals vs Chargers


No segundo jogo válido pela pré-temporada, o Chargers foi até Arizona enfrentar os Cardinals e saiu com uma vitória no último segundo quando Josh Lambo (explicaremos quem é o cidadão no decorrer do texto) acertou um field goal de 47 jardas para fechar o resultado em 22-19 para o time californiano.

Já era esperado que o RB Melvin Gordon não atuasse, e logo antes da partida, o Chargers anunciou que Philip Rivers também não atuaria. Isso diminuiu a vontade de ver o jogo em aproximadamente 48%.

VISÃO GERAL

ATAQUE

  • Sem Rivers e Gordon fica chato avaliar qualquer outra coisa. A linha ofensiva foi a mesma da semana passada com Dunlap, Franklin, Watt, Fluker e Barksdale. A unidade ainda não está no nível desejado, principalmente quando o adversário utiliza blitz. A melhora virá com o tempo;
  • Os mais prejudicados com a ausência de Rivers foram os wide recievers, obviamente. Pelo pouco tempo que estiveram em campo, nenhum se destacou. O destaque fica para o Allen fazendo Periscope antes do jogo;
  • Kellen Clemens é ruim quando o assunto é futebol americano. Enquanto ele esteve em campo (primeiro tempo), o ataque foi anêmico. Teve uma boa campanha em que conduziu o ataque a uma posição de FG com menos de um minuto no relógio e sem nenhum timeout disponível. Do resto, foi duro de assistir;
  • Brad Sorensen atuou no segundo tempo e foi melhor que Clemens. Aliás, foi o melhor jogo dele desde 2013, provavelmente. Apesar da interceptação logo na segunda tentativa, Sorensen conduziu boas campanhas ao longo do jogo. Uma delas a decisiva (apesar de uma ajudinha dos juízes);
  • Os beneficiados pelo bom jogo do Sorensen forem Tyrell Williams e Austin Pettis. Os dois combinaram para mais de 60 jardas e foram os mais acionados na última campanha do time.



DEFESA

  • Aqui sim temos bons destaques. A defesa combinou para seis sacks no primeiro tempo (período da partida em que ainda vale algo). Desses 6 sacks, dois foram cortesia de Melvin Ingram que parece estar na sua melhor física da carreira. O menino está voando;
  • Outro que ganhou os holofotes foi Donald Butler. O LB já vinha de um bom jogo contra os Cowboys, e manteve a boa forma contra os Cardinals. Também teve um sack;
  • Kavell Conner teve um INT retornada para 29 jardas. Boa leitura da jogada. Posteriormente resultaria no TD de Branden Oliver;
  • Darius Philon continua mostrando ótimo trabalho. A escolha de sexta rodada do Chargers vem fazendo barulho no interior da linha defensiva do time. Vai ser uma peça importante ao longo da temporada. Ah, também teve um sack (lindo, por sinal);
  • O companheiro de Melvin Ingram, Jerry Attaochu, também está bem. Quando não chega no QB adversário, sempre está lá pressionando e quebrando linhas ofensivas. Foi outro que computou um sack. Se os dois ficaram saudáveis (isso é um grande "se"), o Chargers não deve ter problemas no pass-rush;
  • Kyle Emanuel não teve nenhum sack ontem, mas foi muito bem contra o jogo terrestre. Emanuel vem subindo no depth chart do time desde o último jogo e é bom ficarmos atentos a ele. Subestimado pelo físico, consegue se impor muito bem;
  • Craig Mager fez uma boa partida, pasmem. Não foi queimado (diferente do Richard Crawford), e ainda salvou um TD ao desviar um passe. Parece estar mais confortável do que no início de sua trajetória no time;
  • Jimmy Wilson e Jahleel Addae continuam disputando a vaga ao lado de Eric Weddle. Os dois tiveram bons momentos no jogo, maior destaque para Addae (só pelos hits mesmo);
  • Da turma do terrão, Nick Dznubar foi o maior destaque com 4 tackles e um sack.

EXTRA

  • Josh Lambo foi quem roubou a cena ontem. O kicker (que muita gente não sabia que estava no elenco, inclusive eu) ganhou chances depois do Novak errar um extra point e aparentemente torcer o tornozelo (sem gravidade). O garoto acertou um FG de 53 jardas pouco antes do intervalo, um de 43 e um de 47 no último segundo para dar a vitória ao time. Só pelo fato de evitar uma fatídica prorrogação na pré-temporada, já merecia entrar no roster final, mas isso não vai acontecer. Deve integrar o Practice Squad do time.

HIGHLIGHTS


Reparem no spin move do Ingram. Belíssima jogada.


Butler conseguiu o sack com uma blitz que Pagano usou e abusou na partida. Podia virar rotina.


Bull rush lindo do Philon. Finalização melhor ainda.


First step maravilhoso do Ingram. LT nem sequer tocou nele.


Jogada do Mager na End Zone. Boa cobertura.


Boa jogada do Emanuel forçando o RB cortar pra fora. Mudou a dinâmica da jogada, defesa apareceu para finalizar.


Touchdown do Oliver



FUTURO

O Chargers volta a campo no próximo dia 29 quando recebe o Seattle Seahawks pelo terceiro jogo da pré-temporada. Esse costuma ser o jogo mais importante desse período famigerado.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015
[ANÁLISE - PRÉ TEMPORADA]: Chargers vs Cowboys


O Chargers finalmente voltou a campo. Venceu. Mas a vitória por 17-7 contra o Dallas Cowboys no primeiro jogo da pré-temporada reservou aquilo que já era esperado: expectativa para o primeiro quarto, vontade que o jogo acabasse depois disso.

Obviamente que depois de tanto tempo sem um jogo, a vontade para ver seus jogadores favoritos toma conta. Apreciar os rookies e esperar que alguns UDFA despontem também faz parte e é isso que tentaremos ressaltar aqui, até porque o jogo...

CONSIDERAÇÕES

DEFESA - VISÃO GERAL

  • A defesa do Chargers foi a primeira unidade da equipe a entrar em campo. O que chamou atenção foi a agressividade dos linebackers, principalmente Donald Butler. Tão criticado no último ano, Butler vem recebendo elogios ao longo do Training Camp e mostrou porque ontem;
  • Attaochu e Ingram conseguiram boas penetrações na campanha que tiveram em campo;
  • A defesa no geral, incluindo titulares e reservas, cedeu muitas conversões de terceiras descidas. No primeiro drive, o Cowboys foi até a linha de 32 do campo de ataque e se não fosse por um péssimo snap, teriam pontuado. Mas foi o Chargers que recuperou a bola já no campo de ataque;
  • CB Steve Williams, que briga por uma posição no roster final não teve um bom dia. Cedeu muitos passes pelo meio do campo em rotas slants, incluindo conversões de terceira descida longas;
  • Jahleel Addae foi quem começou como SS ao lado de Eric Weddle e ele é simplesmente um louco. Não importa o jogo, ele vai jogar como se fosse o último da vida.

ATAQUE - VISÃO GERAL

  • A grande expectativa, Melvin Gordon à parte, era ver a formação da nova linha ofensiva do time. Alinhada da esquerda para direita com King Dunlap, Orlando Franklin, Chris Watt, DJ Fluker e Joe Barksdale, a linha correspondeu as expectativas. Destaques principalmente para Franklin e Watt que tiveram participações determinantes no TD de Danny Woodhead. Fluker foi OK na sua nova posição;
  • Falando em Woodhead, como é bom tê-lo de volta. Acrescenta todo um dinamismo ao ataque;
  • Rivers ficou em campo somente na primeira campanha (6 snaps que resultaram no primeiro touchdown da partida). Tentou 2 passes, completou os dois. 20 jardas no total;
  • No desenrolar do jogo a turma do terrão entrou e o jogo obviamente ficou insuportável. Fica difícil avaliar os recebedores se Kellen Clemens e Brad Sorensen não acertavam um passe;
  • Branden Oliver continua dando seu próprio show. Um ano depois de despontar contra o mesmo Cowboys no primeiro jogo da pré-temporada, o camisa 43 correu para 53 jardas em 10 oportunidades e anotou um TD maravilhoso.



ROOKIES

É para isso que serve pré-temporada: avaliar rookies.

  • Aquele com maior expectativa, RB Melvin Gordon, escolha de primeira rodada do Chargers no draft não teve uma estréia inesquecível. 6 tentativas, 11 míseras jardas. O próprio jogador reconheceu que a performance não foi o que esperava e que tomou algumas decisões erradas nas oportunidades que teve;
  • LB Denzel Perryman, escolha de segunda rodada, ganhou bastante snaps. Apesar de ter hesitado algumas vezes, Perryman coletou alguns tackles e mostrou evolução na cobertura;
  • CB Chris Mager tem sentido o nível mais alto de competição. Não vem bem no Training Camp e se mostrou meio perdido em alguns momentos do jogo;
  • OLB Kyle Emanuel, escolha da quinta rodada, foi o que mais se destacou entre todos. Coletou um sack, pressionou o QB adversário em outras oportunidades, e ainda forçou um fumble. Fica a expectativa para os próximos jogos;
  • DE Darius Philon também se destacou. Teve um match-up difícil contra La'el Collins, um dos principais OL desse último draft e fez seu barulho pra cima do calouro do Cowboys.

HIGHLIGHTS



Vale a pena ver o TD do Oliver por outro ângulo:


Boa infiltração de Donald Butler


Ótimos bloqueios de Chris Watt indo para o segundo nível da defesa e Orlando Franklin abrindo o gap no meio.


Jogada perfeita do Emanuel para conseguir seu sack


Mager no canto inferior da tela sendo humilhado. Philon #93 humilhando La'el Collins no meio da linha.



FUTURO

O Chargers volta a campo pelo segundo jogo da pré-temporada no próximo sábado, dia 22, quando encara o Arizona Cardinals fora de casa. Até lá, treinos e mais treinos no Chargers Park.

O time teve 3 perdas no jogo de ontem. CB Chris Davis com uma concussão, terá que passar pelo protocolo oficial até ser liberado para atividades relacionadas ao futebol americano. RG Johnnie Troutman vinha enfrentando lesoes no joelho durante o Training Camp e ontem lesionou o braço. A mais séria foi a fratura do pé do OLB Tourek Williams. O jogador terá que passar por cirurgia e tem tudo para perder o restante da temporada e deixar o depth do time ainda mais curto na posição.
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sexta-feira, 7 de agosto de 2015
[ANÁLISE]: Kansas City Chiefs


Entrando no terceiro ano sob comando de Andy Reid, os Chiefs estão mais pronto do que nunca para desafiar tanto os Broncos, como os Chargers pelo título da AFC West. Sendo assim, a equipe de Kansas merece uma atenção especial.

ATAQUE

Quarterback: comparando com os dois concorrentes diretos pelo título, é fato que os Chiefs saem atrás nesse quesito, mas isso não quer dizer muita coisa. Alex Smith não é brilhante (longe disso), mas capaz de ganhar jogos. Com uma parceria de, também, 3 anos com Andy Reid, Smith pode estar no auge da sua carreira.

Caso as coisas não andarem com Alex Smith, os Chiefs tem um reserva bem conhecido da torcida dos Chargers: Chase Daniel. Dois jogos na sua carreira, os dois contra os Chargers, ambos na semana 17 e valendo vaga nos playoffs. Em 2013 a equipe de San Diego levou a melhor num jogo maluco e inesquecível, e mais recentemente, o jovem QB liderou os Chiefs a vitória. Tem suas virtudes, convenhamos.

Running Back: se na posição de QB os Chiefs saem atrás, aqui a história é totalmente oposta. Jamaal Charles dispensa apresentações e, discutivelmente o melhor RB da liga (e o mais completo), carrega o time nas costas custe o que custar. Para-lo é quase impossível, então não custa nada torcer por alguma suspensão ou algo que o tire das partidas, né?

Se isso acontecer, Knile Davis e De'Anthony Thomas devem assumir a responsabilidade. Não é Jamaal Charles, mas não é Donald Brown, e a franquia de Kansas ganha uma boa dupla de reservas para qualquer tipo de emergência. Thomas, inclusive, é o retornador dos Chiefs e vem se destacando nos últimos anos com retornos (lindos) para TDs.

Wide Recivers & Tight Ends: depois de não ter nenhum touchdown anotado por nenhum dos seus recebedores em 2014 (é bizarro imaginar isso), os Chiefs foram atrás de um dos melhores WRs disponíveis na free agency e trouxeram Jeremy Maclin, dos Eagles. Logo de cara ele será o melhor da posição na equipe, ainda mais depois da saída do experiente Dwane Bowe que foi para Cleveland.

Brigando pela segunda vaga de titular, Albert Wilson sai na frente. O segundo anista acabou a última temporada sendo o segundo melhor do time (o que não quer dizer muita coisa). Chris Conley (rookie) e Jason Avant correm por fora.

Já na posição de tight end, os Chiefs estão muito bem servidos com Trevis Kelce. No caminho para ser um dos melhores da liga na posição, Kelce tem todos os atributos que um jogador da posição necessita. E os Chargers já sofreram com sua aptidão física nos últimos anos.

Offensive Line: A linha ofensiva dos Chiefs já não é lá essas coisas, ainda mais depois de perder um dos melhores centers (Rodney Hudson) da NFL para o rival Oakland. Deve ser a maior dificuldade que esse ataque irá passar ao longo da temporada.

Sendo assim, a linha deve ser formada pelo LT Eric Fisher, que para muitos ainda não jogou o que sabe. Como LG, a equipe trouxe um veterano dos Saints, Ben Grubbs, que já foi ao Pro Bowl mas não é o mesmo hoje em dia. Paul Fanaika venho dos Cardinals para ser o RG mas não deve acrescentar muito. A dúvida resiste na posição de RT: espera-se que a segunda escolha do time no Draft, Mitch Morse, ganhe a vaga de titular ao longo da temporada.



DEFESA

Defensive Line: A linha defensiva dos Chiefs não é formada por muitas estrelas, até por isso é uma das mais subestimadas da liga. Com exceção de Dontari Poe, os outros jogadores não possuem um hype muito grande. Poe, inclusive, vai perder todo o Training Camp por conta de uma cirurgia nas costas e não se sabe se estará disponível nos primeiros jogos da equipe na temporada regular.

Jaye Howard deve assumir o lugar de Poe enquanto este estiver fora em situações de corrida, com ajuda de Mike DeVito. Em situações de passe, Mike Capatano deve ser utilizado junto com Allen Bailey. Este formou com Poe uma das melhores duplas no interior da linha defensiva no último ano.

Linebacker: A força da defesa dos Chiefs se concentra nesse grupo. Liderados pelo veterano OLB Justin Houston que renovou seu contrato após conseguir incríveis 22 sacks na última temporada (5 só no último jogo contra certo time ai que não vou falar quem é). Do outro lado, a equipe conta com outro veterano, mas não menos importante, Tamba Hali. Como depth, tem o promissor Dee Ford que entra no seu segundo ano na liga.

Na parte interior do grupo dos linebackers, os Chiefs contarão com a volta de Derrick Johnson que perdeu grande parte da última temporada por conta de uma lesão no tendão. Ao lado dele estará Joshua Mauga, que liderou o time em tackles no último ano. Grupo que impõe respeito.

Secundária: A unidade sofreu em 2014, mas isso é passado e não deve acontecer nesse ano. Isso passa pelo fato de que o time draftou o melhor CB disponível no draft desse ano: Marcus Peters. Se os problemas extra campo não o atrapalhar, Peters irá brilhar (até rimou).

Do outro lado devemos ver Sean Smith, CB alto que tem um match interessantes contra os maiores recebedores adversários. Outro rookie que deve ganhar tempo de jogo é Steven Nelson que veio de Oregon e deve ser utilizado como nickle.

Como safety, os Chiefs contam com a volta de Eric Berry depois deste vencer um câncer. Husain Abdullah deve ganhar a vaga de titular junto com Berry após ter um 2014 convincente. Atenção com Ron Parker, o qual a franquia teve que fazer certo esforço para mante-lo durante a free agency por ter capacidade de jogar tanto como safety, como corner.



VISÃO GERAL

A briga pela AFC West deve ser ferrenha e os Chiefs vão brigar até o final por ela. Não é um time brilhante, mas é muito eficiente. Com um estilo old-school, baseado na corrida e com uma defesa imponente, o time comandado por Andy Reid dá trabalho pra qualquer adversário.

Aliado a isso, um fator casa como poucos times possuem, é evidente que o time atual possui mais talento do que o anterior, o que torna as expectativas pro lado de Kansas ainda maiores.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015
[ANÁLISE]: Denver Broncos


Com quatro títulos de divisão em quatro temporadas consecutivas, o Denver Broncos -- time que odeio com todas as forças que regem o universo -- continua sendo o time a ser batido dentro da AFC West. O Head Coach John Fox não continuou no time com incríveis 46 vitórias em temporada regular. Para o lugar de Fox, John Elway contratou o amigo Gary Kubiak, ex-técnico do Houston Texans e coordenador ofensivo dos Ravens. 

ATAQUE

Quarterback: Aqui nós temos o pequeno probleminha da divisão. Parar Peyton Manning não é algo simples. Enquanto tiver um braço direito, continuará sendo um dos melhores quarterbacks da NFL tranquilamente. Claro que a idade pesa e influencia em alguns passes (principalmente aqueles que requerem mais velocidade e/ou grande distância), mas, dentro do pocket, é um dos jogadores mais consistentes em temporada regular. Para impedir os avanços que Manning traz ao time, o ideal é forçá-lo a sair do pocket -- e aqui entra a guerra com a (ainda boa) linha ofensiva do time de Denver.

Para a reserva de Peyton, aparece o grandioso Brock Osweiler: três temporadas, míseros minutos e uma discrepância até óbvia para Manning. Pessoas do mal, como eu, podem torcer por uma lesão de Peyton. Sim? Sim. Ótimo.

Running Backs: Foi a veemência de C.J. Anderson que o fez ser, agora, o principal running back do Denver Broncos. Somando 1.173 jardas (849 jardas corridas e 324 jardas em passes recebidos), C.J. mostra potência e agilidade, sem ser um corredor tão físico. 

Montee Ball é o segundo RB do Broncos. Sofreu com lesões em sua primeira temporada e foi colocado no banco. Ball disputará lugar com Juwan Thompson e Ronnie Hillman.

Uma figura conhecida surge como fullback: James Casey, ex-jogador do Philadelphia Eagles. Pode jogar de fullback e de tight end, como o fez no Houston Texans quando foi treinado pelo próprio Kubiak.



Wide Receivers & Tight Ends: O corpo de wide receivers do Denver sofreu mudanças. Wes Welker, um dos preferidos de Manning, não está mais lá. Demaryius Thomas, com contrato novo (e bem lucrativo), é o starter e continua sendo uma peça dificílima de segurar na red zone. Emmanuel Sanders é o seu companheiro. Uma dupla extremamente forte, com um total de 212 recepções e 20 touchdowns, merece uma atenção a mais.

Os outros WRs com pretensões são, na ordem, Cody Latimer e Jordan Norwood. O primeiro não fez nada na sua primeira temporada na NFL e Jordan pode assumir sua posição.

Para a posição de tight end, chegou o experiente Owen Daniels, ex-jogador do Texans e do Ravens. Uma adição importante com a saída de Julius Thomas, um dos alvos favoritos de Manning. Virgil Green será seu reserva, junto com Dominique Jones, que será mais utilizado para bloqueios que para receber passes.

Offensive Line: Vamos começar com a boa notícia? Claro. Ryan Clady está fora da temporada devido a uma lesão durante a offseason. Sem seu left tackle titular (e um dos melhores da liga), Peyton poderá ter problemas por ali. Ty Sambrailo deve ser o starter na posição de LT. O Denver contratou o experiente Ryan Harris, com experiência pelo lado esquerdo, após a lesão de Clady.

Acredita-se que Ben Garland conseguirá a vaga titular de left guard. É provável que Gino Gradkowski, obtido a partir de uma troca com o Baltimore Ravens, seja o center titular, mas Matt Paridis estará lá para tentar a vaga.

Louis Vasquez, ex-Chargers, será o starter na posição de right guard -- onde acreditam que jogará melhor (ao invés de jogar de left guard). 

Na posição de right tackle, Chris Clark ou Michael Schofield disputam a vaga e tudo está em aberto.
Uma nova linha ofensiva pode ser um grande problema para Peyton Manning, que não costuma ser eficiente fora do pocket (ainda bem).


DEFESA

Defensive Line: Mais uma boa notícia aqui, pessoas. Derek Wolfe, titular na posição de defensive end, está suspenso dos quatro primeiros jogos da temporada regular após ser flagrado no exame antidoping por utilização de PEDs (Drogas de melhoria de performance). É o melhor jogador da linha defensiva do Broncos e sua perda será sentida. Antonio Smith será seu substituto e deve render bem. 
Malik Jackson, com quatro temporadas pela NFL, é o outro defensive end. Um jogador extremamente produtivo.

Sylvester Williams, jogador de primeira escolha em draft, será o titular na posição de Nose Tackle.
Os reservas serão Vance Walker, Marvin Austin e Kenny Anunike. Walker deverá ser mais utilizado com a ausência inicial de Wolfe.


Linebackers: Aqui reside a outra má notícia... O Denver Broncos possui um dos melhores (senão o melhor) time de linebackers da NFL. Na posição de outside linebacker, Von Miller e Demarcus Ware. Dois pequenos monstrinhos com velocidade, agilidade, força e vontade de arrancar cabeças de QBs. Shane Ray, primeira escolha no último draft, é o reserva para a posição de outside linebacker e promete ser um bom jogador -- visto que era uma máquina de fazer sacks no College.

O Denver tem sofrido com lesões na posição de inside linebacker. Danny Trevathan, com lesão na rótula, e Brandon Marshall, com fratura tarsometatarsiana, devem ter o ritmo dos treinos diminuído.
Como reservas, eles têm Todd Davis, que jogou bem como rookie na última temporada; Steve Johnson, que é melhor contra o jogo corrido e Lamin Barrow, que entra na sua segunda temporada.

Devensive Backs: Com dois cornerbacks muito bons, Aquib Talib e Chris Harris Jr., o Broncos tem uma secundária interessante. Bradley Roby, primeira escolha do Denver no draft de 2014, é o reserva imediato e jogará na posição de nickel (como CB) ou até mesmo como safety. Lorenzo Doss é o quarto jogador para a posição e traz a esperança de ser um bom cornerback.
Com a saída de Rahim Moore, o ex-jogador do Baltimore Ravens, Darian Stewart, deve ser o titular na posição de safety. O outro safety deve ser T.J. Ward. Com os reservas David Bruton e Omar Bolden, Denver conta com dois jogadores excelentes para o time de especialistas.


VISÃO GERAL 

Não é mais o mesmo time, porém continua com um ataque com boas peças e uma defesa feroz. Claramente, será difícil repetir o título na divisão, mas é um time que brigará forte por cima. Peyton Manning já não é um novinho querendo quebrar recordes e, sem Clady na linha ofensiva, mantê-lo no pocket será complicado.

A perda de Wolfe para os jogos iniciais é um problema, mas não algo que pese absurdamente -- ainda mais com uma defesa que possui Von Miller e Ware correndo atrás de QBs. Espera-se que a AFC West seja uma divisão bem apertada, com Chargers, Chiefs e Broncos lutando pelo título de divisão.

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