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sexta-feira, 4 de julho de 2014
Não custa sonhar!

“Quando vai começar a temporada da NFL?”. Essa é a pergunta que todos os fãs de futebol americano vem se fazendo ultimamente, e com os torcedores do Chargers não é diferente. Podemos ir além, já fazia um bom tempo que não se viam os torcedores do time de San Diego tão ansiosos e otimistas em relação ao time.

Mas qual o motivo desse otimismo todo? Existem inúmeros fatores. Pode ser que a longa espera para ver o time tenha influência nesse processo? Claro que sim. Pode ser que os resultados da temporada passada também tenha influência? Sim. Mas acima de tudo, existem motivos concretos que explicam tudo isso.

Depois da ótima (e até de certa forma, inesperada) temporada de 2013, a primeira sob comando do GM Tom Telesco e do HC Mike McCoy, pode-se afirmar que o trauma deixado Norv Turner e outros “líderes" foi apagado. Uma nova mentalidade foi implantada na franquia, uma mentalidade vencedora, com uma organização formada por pessoas em que o único objetivo é atingir o sucesso. Se os resultados já foram além dos esperados logo de início, por que não acreditar que tudo isso pode melhorar no segundo ano? Temos um dos principais pontos para todo esse otimismo.



Tom Telesco vem mostrando, por meio de atitudes e não apenas palavras, aonde quer levar o Chargers. Renovações com jogadores fundamentais com contratos condizentes, chegada de jogadores pontuais para acrescentar ainda mais a esse grupo e, ótimos Drafts. Além disso, Telesco é capaz de reconhecer os próprios erros e corrigi-los (caso do CB Derek Cox). O GM dá todo o suporte necessário para que McCoy e todo o coach staff tenha em mãos todas as ferramentas necessárias para construir um time vencedor.

Outro ponto que faz com que os torcedores do Chargers contem os dias para o inicio da temporada são os jogadores que chegaram em 2014, tanto via Draft como Free Agency. Como não se animar quando o maior problema do seu time, no caso do Chargers a secundária, é corrigida, ao menos em tese, com Jason Verrett (primeira escolha do time no Draft) e Brandon Flowers (um Pro Bowler)?

Pode-se discutir a necessidade de Flowers, mas quando se tem a oportunidade de assinar com um jogador do nível dele em meados de julho, por apenas $5M e para consertar uma deficiência no elenco, o investimento é válido. Olhando mais especificamente o contrato, revela-se um projeto ambicioso com o objetivo de colocar a equipe no cenário em que todos sonham estar, o Super Bowl e é impossível não se animar com um projeto desses.

Continuando na linha de jogadores, o retorno de Malcom Floyd e Dwight Freeney animam ainda mais. O primeiro reconhecido como um dos WR’s mais seguros da liga, e ainda com o diferencial de ser um grande líder. Fica a expectativa para o sucesso da dupla com Keenan Allen (um dos maiores exemplos dessa nova cara da franquia). Freeney, um dos DE’s mais respeitados da liga mas que perdeu quase toda temporada passada, vai finalmente poder mostrar trabalho junto com Melvin Ingram e Jeremiah Attaochu (rookie). Na teoria, o Chargers passa a ter um pass-rush de respeito. Junte a isso um ótimo grupo de jovens talentos que tendem a evoluir cada vez mais, representado principalmente pela figura do TE Ladarius Green.

Atualmente, um time sem QB dificilmente vai a lugar algum em uma era em que o jogo aéreo é o cargo principal da NFL. O ressurgimento de Philip Rivers na temporada passada faz os torcedores em San Diego esfregarem as mãos imaginando o que o camisa #17 pode fazer esse ano com o grupo de WR’s completo. Frank Reich, novo OC da equipe, está tentando implementar um no-huddle offense, e se der certo, o Chargers passaria a ter um ataque para lá de interessante, com um jogo corrido consistente e um jogo aéreo preciso.



Na teoria, o Chargers tem tudo para fazer uma grande temporada, mas não quer dizer que necessariamente todo o otimismo terá o retorno esperado e imediato. A equipe enfrenta uma tabela para lá de complicada, mas tem capacidade de fazer bonito. 

O fato é que os torcedores do Chargers finalmente deixaram de ser pessimistas ao extremo, e achar que tudo que acontece de ruim com o time tem nome e sobrenome (vocês já devem imaginar quem seja). Isso é passado, agora a franquia vive uma era em que poderá ser marcada como a mais bem sucedida da própria história e cabe a nós, torcedores, dar todo apoio possível a Tom Telesco e McCoy para que esses possam dar continuidade ao ótimo trabalho que estão realizando até aqui.
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