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segunda-feira, 14 de setembro de 2015
[ANÁLISE]: Chargers vs Lions


Antes de irmos de fato para o que realmente interessa, gostaria de fazer um pedido ao Chargers:
- Se for para ganhar, não faça do jeito difícil, não tente matar o torcedor do coração, nem na primeira semana da temporada regular, nem na última. 

Enfim, o Chargers ganhou do Lions por 33-28 e por mais que o placar seja apertado, o jogo não condiz com ele. Ou melhor dizendo, não era para termos sofrido tanto. Um começo sonolento, com erros infantis quase que custaram uma vitória.

No geral, o jogo foi bem positivo por mais que destacaremos alguns pontos negativos. Como estes são ínfimos quando comparados aos positivos, começaremos por eles.

PONTOS NEGATIVOS

  • Se podemos definir em uma frase seria: má execução de algumas (poucas) jogadas. Os primeiros drives do ataque foram um tanto quanto conturbados. De certa forma até esperado quando sua linha ofensiva é totalmente reformulada, um running back calouro e contra uma defesa que é muito boa;
  • Philip Rivers teve duas leituras ruins. Suas duas interceptações eram extremamente evitáveis o que por um leve momento nos fez voltar a 2012. Na primeira delas (pick 6) a jogada foi bem desenhada. Uma drag rout com Green e Allen cruzando. Allen ficou cercado por 4. Green saiu livre do outro. Rivers escolheu a opção errada. Na segunda, uma bola forçada no fundo da End Zone para Floyd que não teve a mínima chance de disputar a jogada. Deveria, no mínimo, ser uma bola alta. Tirando isso, Rivers foi sublime (falaremos disso adiante);
  • A cobertura do Special Team do Chargers está longe do ideal (principalmente em punts). Desde a pré-temporada estamos alertando para esse ponto e no jogo contra o Lions o problema continuou. Quanto aos kickoffs, Lambo conseguiu evitar 4 retornos em 7 oportunidades. Bom número quando comparado aos kickoffs do Novak.

Reparem no Green saindo sozinho do outro lado:



PONTOS POSITIVOS

  • Philip Rivers. Como é bom ter o camisa 17 como seu quarterback. Poderia ficar elogiando ele dia e noite mas vou resumir sua performance em números. 35/42, 2 touchdowns, mais de 400 jardas. Acabou o jogo acertando 20 passes consecutivos, acertou todos os 11 no último quarto. Foi a maior performance de um QB do Chargers na abertura da temporada e empatou Dan Fouts com 254 TDs - recorde da franquia. Acho que isso basta;
  • Keenan Allen foi excepcional. Melhor jogo da sua carreira com 15 recepções e mais de 160 jardas, incluindo uma conversão de 3rd&19 em um momento crucial. Bem que alertaram que ele estava voando no Training Camp. Mais disso por favor;
  • O companheiro do Allen, Stevie Johnson, é outro que fez uma ótima partida. Route running perfeito e pode ser letal nos screens (como foi contra o Lions). Resumidamente, é um Eddie Royal muito melhorado (este que vos fala ama o Royal);
  • Alguém que surpreendeu positivamente foi Ladarius Green. 5 recepções, 74 jardas, 1 TD para alguém que acabará de voltar de uma concussão e com o rótulo de substituto do Gates. Green não conseguiu demonstrar, ou consolidar todo o potencial que tem em 2014. Nessas primeiras semanas sem o camisa 85, ele terá que corresponder com todas as expectativas em cima dele. Começou bem, garotão;
  • Melvin Gordon teve um bom jogo. Sofreu um fumble, mas já mostrou evolução quando comparado a pré-temporada. Suas 54 jardas não dizem muito do seu jogo. Se não fosse um pequeno detalhe, teria anotado um dos touchdowns mais bonitos que você já teria visto;
  • Danny Woodhead <3 <3
  • Como já mencionamos, a linha ofensiva não foi lá grandes coisas, no entanto, DJ Fluker teve um jogo dominante. Sua transição para guard começa a mostrar resultados. Infelizmente essa sequencia deve ser interrompida por um tempo já que ele sofreu uma torção no tornozelo e deve parar por até 6 semanas.

Não existe um bloqueio melhor do que esse do Fluker.


A defesa merece ser mais especificada pelo simples fato de ter sido excepcional. Você pode até se perguntar como um time que toma 28 pontos pode ter uma defesa tão elogiada, por isso tentaremos mudar sua opinião.

Vamos disseca-la por partes.

  • Na linha defensiva, o trabalho não foi de encher os olhos, mas foi muito sólido. O time cedeu 69 jardas terrestres. Um número razoavelmente baixo se você entender a tática que Pagano utilizou. O Chargers usou marcação dupla no Calvin Johnson (algumas vezes no Golden Tate). Isso significa, no mínimo, um jogador a menos auxiliando no jogo terrestre. Pode parecer pouco, mas faz falta. Corey Liuget, Darius Philon e Lissemore, principalmente, merecem elogios;
  • O fato do jogo corrido dos Lions não ter sido tão eficiente deve-se também ao corpo de ILB do Chargers, principalmente Donald Butler. Enquanto Te'o não teve um bom jogo (perdendo 6 tackles), Butler computou 5, mais um tackle for loss e o mais surpreendente: não perdeu nenhum;
  • Quanto aos OLBs do time: por enquanto é só amor. Melvin Ingram parece um pro bowler, Kyle Emanuel é o rookie sensação e os dois juntos estão dando um espetáculo. Emanuel mais precisamente teve um TFL, um sack e uma interceptação. Não tem muito mais o que pedir para ele;
  • Outro espetáculo é a secundária. Lembra quando falamos que esse setor seria um dos mais fortes do time? Pois bem... Pagano parece ter lido nossa análise para o confronto, colocou uma marcação dupla alternada nos WRs dos Lions e simplesmente anulou a principal dupla da liga na posição. Até o último drive, Verrett/Flowers/Weddle tinham permitido apenas 52 jardas combinadas de Calvin Johnson e Golden Tate. O primeiro, apenas 1 recepção para 28 jardas. FANTÁSTICO. 

Ingram tratando Stafford como um boneco. Resultou na interceptação do Emanuel


Pagano merece muitos créditos. O Chargers não tem um front seven muito forte, mas tem uma secundária excelente. Com esse material, a melhor alternativa é mandar blitz e nesse quesito o DC do Chargers é muito bom: sempre é interessante ver a variação de formações que a defesa do time apresenta. Ontem ele abusou desse conceito e não a toa as duas interceptações do Chargers foram resultados de blitz bem executadas.

Sendo assim temos mais um pedido: 
- Coragem John Pagano! A secundária do Chargers é forte. Manda blitz. Deixa o prevent para depois. Joga sem medo. Como San Diego Chargers.


Pedido é um oferecimento de Andre Rizek.


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quinta-feira, 7 de maio de 2015
[DRAFT 2015, 2º ROUND] Denzel Perryman



Em sua segunda escolha no Draft 2015, o San Diego Chargers selecionou o Inside Linerback Denzel Perryman, da tradicional Universidade de Miami. O jogador foi a 48ª escolha geral.


FICHA TÉCNICA
  • Nome: Denzel Perryman
  • Idade: 21 anos (05/12/1993)
  • Natural: Miami, Florida
  • Altura: 1,80 metros
  • Peso: 109 Kg


COMBINE
  • 40 yard dash: 4,78 segundos
  • Bench Press: 27 repetições
  • Vertical Jump: 81 centímetros
  • Broad Jump: 2,87 metros



PONTOS FORTES

Hard Hitter na essência. Assim podemos definir Denzel Perryman.

É um jogador muito físico, vai sempre pro contato pesado com a finalidade de matar a jogada. Tem como característica principal a boa leitura de corridas pelo meio da OL e preenchendo o gap correspondente. Ele não vai esperar o RB para fazer o tackle indo de encontro a ele (nessas horas eu prezo pela vida do adversário).

Tem uma técnica de tackle muito bem apurada e não deixa o adversário escapar. Uma das suas grandes virtudes é o instinto e para um jogador da sua posição, isso é fundamental. É um líder dentro de campo e não a toa seu jogo lembra muito o de Ray Lewis, sendo considerado por muitos o seu sucessor.

É o tipo de jogador que você quer no seu time e você vai entender rápido o porque disso.



PONTOS FRACOS

Tamanho e marcação mano a mano são as principais preocupações quanto a ele. Apesar de ser forte, Perryman não tem o físico ideal para um jogador da posição e por conta disso pode ficar presos em bloqueios com certa facilidade (principalmente em screens). O poder de sair desses ainda é precário e se ele quiser ter o mesmo sucesso do colegial na NFL, vai precisar apurar essa técnica.

Ele deve ser utilizado apenas em primeiro e segundo downs no início, tal como em Miami. Em situações claras de passe ele deve ficar de fora. Muitos criticam sua marcação em zona, mas na marcação individual Perryman sofre um pouco mais já que a velocidade não o ajuda muito. No entanto, ele ainda pode ser desenvolvido e usado em algumas situações de terceiro down.

Por ser agressivo, pode ser vulnerável a play actions (na ânsia de matar a jogada ele ameaça uma blitz e acaba ficando pelo caminho). Até por isso ele não deve ser muito utilizado em blitz (o Chargers não tem a característica de mandar seus ILB pra cima do QB adversário).



OPINIÃO

  • Nota (jogador): 8
  • Nota (escolha): 8

Temos um hard hitter!

Isso deve ter passado pela cabeça de muitos torcedores quando foi anunciado a escolha do Perryman. No entanto, ele traz um misto de êxtase e confusão. O jogador é físico, ok, muitos torcedores e analistas pediam isso na franquia, pois viam a fragilidade da equipe em seus tackles. Por possuir tal característica, é um jogador que levanta a torcida e, além disso, pode ensinar uns Donald Butlers da vida a como fazer um tackle.

Entretanto, esperava-se que o front office usasse essa escolha para preencher needs mais urgentes da equipe, como OL e DL, principalmente pelo fato do time ter escolhido um RB no 1st round e, consequentemente ter perdido uma escolha nessa troca. Mas é compreensível, afinal o time tinha apenas 3 ILB no elenco (Te'o, Butler, Conner).

O que me deixa com um pé atrás nessa escolha é que Perryman não chega para ser titular do time, o que dificilmente aconteceria com um OT, por exemplo. Pelo terceiro ano consecutivo o time escolhe um LB na segunda rodada (Te'o em 2013 e Attaochu em 2014) e ele vai ter que brigar pelo seu espaço no time, o que deve ser extremamente prazeroso para o novo ILB do Chargers. A longo prazo, Perryman pode ser o líder dessa defesa e isso é extremamente animador.

Perryman era, para muitos, o segundo melhor ILB dessa classe, e qualquer dúvida quanto a sua escolha no segundo round deve ser respondida com um tackle.

HIGHLIGHTS


*é muito lindo ver esses tackles
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domingo, 21 de dezembro de 2014
[ANÁLISE]: 49ers vs Chargers - semana 16


Você acredita em milagres? Depois de ontem deveria. De alguma forma os Chargers encontraram uma maneira de virar a partida contra os 49ers depois de estarem perdendo por 21 pontos já no terceiro período.

Com a vitória por 38-35 na prorrogação (!), a equipe de San Diego continua viva na briga por uma vaga na pós temporada. Agora o bicho pega.

COMO FOI

Um jogo emocionalmente exaustivo é o mínimo que podemos dizer. Logo na primeira campanha do jogo, Frank Gore correu 52 jardas até a End Zone (7-0 SF). Os Chargers só conseguiriam a resposta através da sua defesa quando Marcus Gilchrist forçou um fumble na linha de uma jarda. O ataque de San Diego não conseguia responder e quando parecia engrenar a primeira boa campanha, Rivers foi interceptado.

San Francisco aproveitou da melhor maneira o turnover anotando um TD no início do segundo quarto em passe de Kaepernick para Ellington. A situação ficou catastrófica quando na sequência Rivers foi interceptado por Antoine Bethea que retornou para TD (21-0 SF). Os Chargers anotariam seus primeiros pontos no drive seguinte após belo passe para Eddie Royal (21-7 SF). No entanto, a defesa parecia não ter resposta para as investidas do ataque dos 49ers, que pouco antes do intervalo levou a diferença para 28-7 em mais um TD de Ellington.

Muitos já não acreditavam em uma virada, mas no segundo tempo aconteceu de tudo. Depois de alguns punts dos times, os Chargers diminuíram a diferença em passe de Rivers para Gates (28-14 SF). Vernon Davis respondeu com um TD de 70 jardas que foi anulado por uma falta e na jogada seguinte, Dwight Freeney e Ricardo Mathews forçaram um fumble em Kaepernick e recuperado por Corey Liuget na End Zone. TD Chargers e uma diferença de 7 no placar.

Toda empolgação foi embora com um TD terrestre de 92 jardas Kaepernick. O jogo voltava para duas posses: 35-21 SF. Parecia que o jogo chegava ao seu fim quando Rivers sofreu sua terceira interceptação na partida, mas a defesa dos Chargers conseguiu segurar o ataque adversário que já estava no campo de ataque. 

Após punts dos dois times, os Chargers voltaram para o jogo com outro passe de Rivers para Gates (35-28 SF restando 5 minutos). Após a defesa forçar um three and out, a equipe de SD teria uma última chance de empatar o jogo.

No drive decisivo, Rivers conectou Royal e Inman para conversões de quarta descida longa e restando apenas 30 segundos, Malcom Floyd agarrou o passe na EZ empatando o jogo em 35. Phil Dawson até tentou um FG de 60 jardas mas acabou errando e o jogo foi para a prorrogação.

O adversário teve a primeira posse, e já na terceira jogada Eric Weddle forçou um fumble em uma jogada que deixaria 49ers em uma ótima posição de campo. Os Chargers não bobearam e com ótimas corridas de Ronnie Brown, colocou Nick Novak em posição de ganhar o jogo. O kicker não decepcionou e acertou um FG de 40 jardas concretizando a vitória de SD de maneira milagrosa por 38-35.

ESTATÍSTICAS

Final/OT
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • OT
  • T
(9-6)
  • 0
  • 7
  • 14
  • 14
  • 3
  • 38
(7-8)
  • 7
  • 21
  • 7
  • 0
  • 0
  • 35
S
D
  • PASS:
  • RUSH:
  • REC:
S
F
  • PASS:
  • RUSH:
  • REC:
Game Stats
446
447
JARDAS OFF.
3
3
TURNOVERS
34:19
30:35
TEMPO DE BOLA

CONSIDERAÇÕES

É difícil fazer qualquer análise sem levar em conta a emoção, e em jogos como esse fica impossível. A vontade que dá é de abraçar todo mundo e ficar revendo o jogo em loop infinitas vezes (deve ser pleonasmo isso, mas tudo bem).

Antes de mais nada, temos que aplaudir o caráter do time que mais uma vez não desistiu do jogo, apesar de seus torcedores já tivessem largado por um instante. No final das contas, ganhar ou perder faz parte, mas o que deixa um torcedor orgulhoso é ver um time que não se entrega.

ATAQUE

  • Não tenho palavras para descrever o meu sentimento por Philip Rivers. Ele é um cara que merece o respeito de todo mundo. Mesmo lançando 3 INT e sendo contestado, ele levou o time a uma vitória improvável compensando com 4 TDs e 356 jardas. Só um lembrete: ele atuou com dores no peito e nas costas - alguns jornalistas afirmam que ele está com uma hérnia de disco e vem enfrentando o problema desde a partida contra os Ravens;
  • A linha ofensiva fez mais um ótimo jogo. Rivers foi pressionado poucas vezes e finalmente o jogo terrestre apareceu (mesmo o time optando por poucas tentativas - o jogo pedia jogo aéreo). Chris Watt se lesionou (MAIS UM CENTER) e Trevor Robinson fez um trabalho decente. Continuem assim;
  • Eddie Royal foi fundamental na partida: 10 recepções, 94 jardas e 1 TD, mas o que ficará marcado é sua conversão de quarta descida no drive final. Até agora tento entender como ele conseguiu agarrar a bola (méritos para o ótimo passe de Rivers, apesar de arriscado);
  • Seguindo a linha de WR, Dontrelle Inman. O calouro que veio da liga canadense ganhou sua primeira chance da carreira na NFL e aproveitou da melhor maneira possível: 7 recepções e 79 jardas com direito a uma recepção em uma quarta para 10 no drive final;
  • Demoraram quase um ano para perceberem que Ronnie Brown é melhor que o Donald. O veterano foi essencial no último drive e principalmente na prorrogação: 33 jardas em apenas 7 tentativas. Branden Oliver também foi bem quando acionado com uma média de 4 jardas por tentativa;
  • Antonio Gates continua sendo Antonio Gates. 2 TDs, chegou a 99 na carreira e a 12 na temporada. Que temporada do camisa 85;
  • Foi a primeira vez que o Chargers ganhou um jogo que Rivers lançou 3 INT. Tinha 4 derrotas nessa situação.



DEFESA


  • Se fossemos mais racionais nesse momento, teria muita corneta, mas... Você não pode ceder 355 (TREZENTAS E CINQUENTA E CINCO JARDAS) TERRESTRES e achar que vai ganhar o jogo. Simplesmente inconcebível. Frank Gore pareceu nos primeiros anos de sua carreira (158 jardas) e Kaepernick (151 jardas terrestres - teve mais que jardas aéreas, lembrando que ele é um quarterback);
  • Apesar de ceder esse caminhão de jardas, a defesa forçou 3 turnovers. Um fumble na linha de 1, um recuperado para TD e outro na prorrogação. É assim que se ganha jogos;
  • Corey Liuget teve mais um belo jogo. Dois desses fumbles foram recuperados pelo camisa 94 que anotou seu primeiro TD na carreira;
  • Manti Te'o vem fazendo uma ótima temporada e ontem foi um monstrinho (não é pejorativo). Liderou a equipe com 11 tackles e ainda conseguiu 1 sack. Apesar de dos números não mostrarem, ele é fundamental contra o jogo terrestre;
  • A equipe foi fortemente afetada por lesões no jogo, e Shareece Wright saiu com uma concussão. Entrou no seu lugar o contestado Steve Williams, e o CB foi muito bem, como toda a secundária. É fato que a unidade não teve tanto trabalho assim;
  • Eric Weddle. Esse tem espaço nas nossas análises e corações sempre. Não foi o melhor jogo da carreira do S, mas foi ele quem forçou o fumble na prorrogação. Não tem como cornetar aquela barba. Gilchrist foi outro que atuou muito bem. Nunca o criticamos.

SPECIAL TEAM

  • Algumas emoções nos retornos dos 49ers mas nada que acabou comprometendo o jogo;
  • Nick Novak voltou a ser amado pela torcida ao acertar o FG da vitória na prorrogação.

HIGHLIGHTS

Fumble recuperado para TD - Corey Liuget



TD de empata do Chargers - Malcom Floyd



Confira os melhores momentos do jogo!

FUTURO

Agora os Chargers passam a controlar o próprio futuro. Semana que vem viaja até Kansas para encarar os Chiefs. Se vencer, San Diego estará nos playoffs. Mais um jogo que promete testar nossos corações.
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
[ANÁLISE]: Chargers vs Broncos - semana 15


Depois de perder a segunda partida consecutiva, o Chargers começa a fazer contas para chegar a pós temporada. Na partida de domingo, San Diego não conseguiu ser mais eficiente que o Denver Broncos e acabou sendo derrotado por 22-10.

Com a vitória, a equipe de Peyton Manning garantiu o quarto título consecutivo da AFC West e já começa a planejar seu caminho durante os playoffs. Quanto ao Chargers, ainda resta esperanças.

COMO FOI

A partida começou com as duas equipes tendo que devolver a bola para o rival, no entanto, na segunda oportunidade que teve, Manning conduziu um boa campanha que acabou sendo interrompida na linha de 1 jarda (3-0 DEN). San Diego continuava com problemas ofensivos e sem conseguir avançar em campo.

Enquanto isso, o Broncos caminhava mas acabava sendo parado na Red Zone pela defesa do Chargers. Logo no inicio do segundo quarto, Connor Barth anotou outro FG (6-0 DEN). Quando o time da casa parecia ter um resposta, faltas bestas culminaram em um FG errado/desviado de Nick Novak. Denver, por sua vez, teve uma primeira para o goal na linha de 1, mas novamente a defesa do Chargers levantou o muro e permitiu apenas mais 3 pontos. (9-0 DEN).

Foi no final do primeiro tempo que as coisas pareciam mudar. Manning, com suspeita de lesão na panturrilha e sintomas de gripe, foi mais cedo para o vestiário, e Brock Osweiler entrou no seu lugar. O QB não fez nada e deu ao Chargers uma última chance antes do intervalo após um retorno maravilhoso de punt de Eddie Royal. Mesmo com a bola já na linha de 15, o Chargers ficou com apenas 3 pontos (9-3 DEN).

Na volta do intervalo, SD avançava em campo, mas foi forçado a chutar outro FG e novamente Novak errou (dessa vez acertando o poste). A resposta do Broncos foi por meio de um Touchdown anotado por Demaryius Thomas (16-3 DEN). O Chargers tentou se manter vivo após Rivers conectar Antonio Gates na End Zone (16-10 DEN).

O Chargers teria a bola e a chance de tomar a liderança na seqüência caso os juízes não tivessem "inventado" uma interferência. A falta acabou custando mais 3 pontos para o Broncos (19-10 DEN). Após uma INT de Rivers, o Broncos anotou outro FG (22-10 DEN). Qualquer chance de milagre por parte do Chargers acabou quando Rivers foi novamente interceptado, dessa vez na End Zone pouco antes dos dois minutos finais. Vitória e título de divisão para o Denver Broncos.

ESTATÍSTICAS

Final
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  •  
  • T
(11-3)
  • 3
  • 6
  • 7
  • 6
  •  
  • 22
(8-6)
  • 0
  • 3
  • 0
  • 7
  •  
  • 10
D
E
N
  • PASS:
  • RUSH:
  • REC:
S
D
  • PASS:
  • RUSH:
  • REC:
Game Stats
337
288
JARDAS OFF.
0
2
TURNOVERS
32:44
27:16
TEMPO DE BOLA

CONSIDERAÇÕES

Novamente foi a defesa que manteve o time no jogo e o ataque espalhou toda a farofa. Este até pouco tempo atrás era a fortaleza do time e o grande orgulho da franquia, mas as coisas parecem ter mudado.

ATAQUE


  • Philip Rivers teve, discutivelmente, seu pior jogo no ano. Nem tanto pelas 2 INT (até porque o momento já pedia por jogadas mais ousadas e grau de dificuldade maior), mas da maneira que ele conduziu o time. Apenas 24 passes acertados de 40 tentados não é o que se espera dele. Além disso, quando seu alvo era um WR seu desempenho foi pífio: 10/23, 96 jardas, INT e um ratio de 37 (nem sei se isso pode entrar em alguma classificação de tão ruim);
  • Outra estatística que mostra o péssimo desempenho de Rivers: foi a primeira vez desde 2006 que o QB não completou um passe sequer no primeiro quarto. O resultado disso foram 3 three and out seguidos e pouco mais de 2 minutos de posse;
  • A linha ofensiva se comportou bem. Rivers não foi pressionado durante o jogo e o trabalho em cima de Von Miller foi excelente. Méritos para ela, agora resta fazer o jogo corrido também fluir;
  • DJ Fluker coroou a sua péssima temporada tecnicamente sendo burro ao cometer faltas idiotas e que acabou custando um FG de Novak. Inaceitável;
  • O jogo terrestre sem Ryan Mathews, como já sabemos, não flui. Já cansamos de falar isso naquele período de 7 jogos em que o camisa 24 esteve ausente;
  • Os WRs novamente tiveram muito trabalho com a secundária adversária, mas a impressão que passa é que eles não tem a capacidade de tirar proveito da marcação individual. Para piorar a situação, Keenan Allen torceu o tornozelo (ainda não se sabe a gravidade da lesão);
  • Antonio Gates fez história ao anotar o TD. Seu 10º na temporada, e junto com Rob Gronkowski, se torna o segundo TE com pelo menos 4 temporadas com 10 TDs;
  • Juntando os dois últimos jogos, o ataque anotou somente 2 TDs. Não precisamos dizer o quão ridículo isso é;
  • Saudades Ken Whisenhunt.

DEFESA

  • Trabalho fenomenal. Quando se enfrenta Peyton Manning e sua defesa permite apenas 1 TD, é porque o trabalho foi ótimo. Destaque para o desempenho dentro da Red Zone, que segurou o Broncos a 3 FGs (em duas dessa oportunidades, o rival teve a bola na linha de 1);
  • Individualmente o destaque foi, novamente, Melvin Ingram. Colocou Manning em situações desconfortáveis e chegou a forçar 2 fumbles - ambos recuperados por Denver;
  • Apesar de permitir mais de 100 jardas terrestres, a linha defensiva da equipe vem mostrando evolução e Corey Liuget parece ter reencontrado o bom desempenho do começo do ano;
  • Já a atuação da secundária não foi tão visível como contra o Patriots, mas fez um trabalho decente. Com exceções de alguns erros individuais, no geral foi aceitável;
  • Muito legal ver a volta por cima do John Pagano. Nunca foi unanimidade entre os torcedores, mas mostra ter capacidade de montar uma defesa competitiva e capaz de segurar os principais ataques da liga;
  • Donald Butler lesionou o cotovelo em um bloqueio do PEYTON MANNING. O mais provável seria o contrário, mas se trata de Donald Butler. O camisa 56, que por sinal é amado por esse site (ironia), pode ter sua temporada encerrada devido a lesão;
  • Eric Weddle estava lindo com aquela barba pintada em branca.

SPECIAL TEAM

  • Mat McBriar, punter contratado essa semana para o lugar do lesionado Mike Scifres, não comprometeu. Fez seu trabalho e ninguém se lembrará desse jogo dele;
  • O que está acontecendo com você, Novak? Sempre foi mais do que seguro e tinha errado apenas 1 FG a temporada toda. Só contra o Broncos foram dois. Mesmo assim, com o que acertou, ele chegou ao seu centésimo com a camisa do Chargers. Como grande pessoa que é, Novak assumiu toda a culpa pela derrota na entrevista pós jogo;
  • Eddie Royal quase anotou um TD de retorno de punt! Se tratando de San Diego isso é quase um milagre



HIGHLIGHTS


FUTURO

O Chargers joga seu futuro no próximo sábado (sim), quando viaja até Santa Clara para enfrentar o San Francisco 49ers.

Para a equipe de San Diego é ganhar ou ganhar.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
[ANÁLISE]: Ravens vs Chargers - semana 13


Torcer para o San Diego Chargers ultimamente significa dizer que você está bem do coração. Mais uma vez a equipe protagonizou um jogo incrível e conseguiu sair de Baltimore com uma vitória muito importante na luta pelos playoffs.

Com o triunfo por 34-33 sobre o Ravens, o Chargers controla o próprio destino daqui para frente. O time agora está em segundo na divisão e lidera a batalha pelo Wild Card.

COMO FOI

O jogo não começou da melhor maneira para o Chargers: logo na primeira posse do jogo, Torey Smith fez uma bela recepção para marcar o primeiro TD do jogo. Já na segunda jogada ofensiva de San Diego, Philip Rivers foi interceptado, resultando posteriormente em mais três pontos para o Ravens (10-0 BAL).

A resposta do Chargers veio com estilo: uma campanha de 7:30min e com 4 conversões de 3ª descidas, Rivers conectou Keenan Allen na End Zone (10-7 BAL). O Ravens responderia com dois FG's - um deles após Royal sofrer fumble no campo de ataque, curiosamente forçado por DJ Fluker (16-7 BAL). Pouco antes do intervalo, Nick Novak acertou um longo FG de 52 jardas para diminuir a desvantagem (16-10 BAL).

A volta do intervalo começou com um passe de 59 jardas de Rivers para Malcom Floyd, no entanto a campanha resultaria em apenas um FG (16-13 BAL). O adversário respondeu com outro TD de Torey Smith após algumas burradas da defesa de SD que permitiu que o Ravens continuasse em campo (23-13 BAL).

Abrindo o último período, Ryan Mathews correu 14 jardas até a End Zone para manter o time no jogo (23-20 BAL). Porém, em uma boa campanha comandada por Flacco, aliado a alguma faltas, o próprio QB anotou o TD, que para muitos, sacramentaria a vitória de Baltimore (30-20 BAL). O Chargers não se deu por derrotado, e em uma campanha rápida (2:30min e 80 jardas) culminou em mais um TD de Keenan Allen (30-27 BAL restando pouco mais de 3 minutos).

No retorno de kickoff, Jacoby Jones colocou o Ravens na linha de 30 jardas do campo de ataque após retorno de 72. A defesa do Chargers conseguiu manter o time no jogo forçando apenas um FG (33-27 BAL). Rivers teria pouco mais de 2 minutos para tentar virar a partida.

Em um drive um tanto quanto perfeito, o Chargers anotou o TD com Eddie Royal restando 38 segundos no relógio (34-33 SD - primeira liderança do time no jogo). O rival não conseguiu posicionar a bola em posição de FG na sequência, decretando a vitória do Chargers!

Royal no memento que virou a partida

ESTATÍSTICA

Final
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  •  
  • T
(8-4)
  • 7
  • 3
  • 3
  • 21
  •  
  • 34
(7-5)
  • 10
  • 6
  • 7
  • 10
  •  
  • 33
S
D
  • PASS:
  • RUSH:
  • REC:
B
A
L
  • PASS:
  • RUSH:
  • REC:
Game Stats
440
350
JARDAS OFF.
2
0
TURNOVERS
29:49
30:11
POSSE DE BOLA

CONSIDERAÇÕES

Em vitórias como essa, o entusiasmo toma conta e as críticas acabam ficando em segundo plano. O time não fez o melhor jogo, mas teve uma personalidade enorme para acreditar até o final que era possível sair vitorioso, e é isso que todo torcedor quer ver no seu time.

ATAQUE

  • Philip Rivers teve uma atuação de MVP (como aquelas no começo da temporada). Foram 383 jardas e 3 TD's. São só elogios para ele no jogo de ontem e não pode ser diferente. Com uma linha porosa, e contra um pass-rush muito forte, ele foi dominante toda a partida e ainda conseguiu conduzir a campanha vitoriosa com muita maestria. E ver ele no final comemorando a vitória é uma coisa inigualável;
  • Falando em linha, ela não foi tão bem (como já era esperado). Foram raras as vezes em que Rivers teve certa tranquilidade para fazer as jogadas e se os números mostram apenas um sack, deve-se muito pela atuação do QB. A nota triste fica pela lesão do center (OUTRO) Chris Watt. Exames ao longo da semana devem dizer a gravidade;
  • Os recebedores da equipe foram fenomenais. 4 deles passaram das 80 jardas no jogo - primeira vez na história da franquia. Destaque para Keenan Allen: outra semana ótima do WR que parece ter encontrado a boa forma de 2013. Só nos dois últimos drives da equipe, ele teve papel fundamental recebendo 6 passes, um para TD. No jogo foram 121 jardas, e 2 belos TD's;
  • O jogo corrido não rendeu, mas mesmo assim Ryan Mathews conseguiu anotar um belo TD em um momento crucial da partida. No lance, destaque para Antonio Gates que com um belo bloqueio abriu o espaço necessário para o RB;
  • O que mais chamou a atenção no ataque do Chargers foram as conversões de terceiras descidas (tão importantes para o time): 9 conversões em 11 tentativas (81%). Esse número é quase que inimaginável, méritos para as chamadas ofensivas e, claro, execução. Gates teve papel importante em muitas dessas conversões.

DEFESA

  • A defesa não foi bem, mas sejamos justos, ela manteve o time no jogo. Por mais que o Ravens avançasse em campo em todas as campanhas, a equipe não conseguia concretizar em TD. Em 7 vezes que chegaram na Red Zone, em 4 o rival não saiu com 7 pontos (entrando na partida, o Chargers tinha a 7ª pior defesa nas últimas 20 jardas). Isso dá uma diferença de 16 pontos - lembrando que o jogo foi decidido por apenas 1;
  • Brandon Flowers. Brandon Lavar Flowers. Que jogador maravilhoso. Renovem o contrato dele, paguem o que ele pedir. Ele foi responsável por marcar o principal WR do Ravens, Steve Smith Sr. Os números dele: apenas 1 recepção para 2 jardas (DUAS jardas). De longe foi o destaque defensivo do Chargers;
  • Shareece Wright, Marcus Gilchrist e Eric Weddle (até ele) não foram muito bem. O primeiro até teve algumas boas jogadas, mas anuladas por faltas um pouco contestáveis;
  • A linha defensiva começou o jogo bem evitando grandes ganhos de Justin Forsett, no entanto, conforme o jogo avançava, os ganhos do RB aumentavam. Foram mais de 100 jardas para o camisa 29 e 125 no total para o Ravens;
  • O pass-rush não funcionou, Flacco não foi ameaçado durante o jogo todo e em algumas jogadas teve 5-10 segundos (leia-se ETERNIDADE) para lançar a bola. Isso é inconcebível, simples.

Ele também sabe correr

SPECIAL TEAM

  • Nick Novak acertou mais 2 FG's e agora tem 99 com a camisa do Chargers. O próximo acerto dele será especial;
  • O time tentou não dar a chance de retorno para Jacoby Jones o jogo todo, chutando a bola para aqueles que não representavam tanto perigo. Em uma das únicas vezes que Jones teve uma chance, ele retornou para 72 jardas.

HIGHLIGHTS

Primeiro TD do Allen



Segundo TD do WR




FUTURO

A tabela do Chargers não terá moleza até o final, e o time volta para San Diego para receber nada mais, nada menos que o New England Patriots no Sunday Night Football.

Não precisa nem falar da importância desse jogo, né?
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