 |
| Definindo o jogo em uma imagem |
COMO FOI
A expectativa para um jogo equilibrado se concretizou em uma partida marcada pelo predomínio das duas defesas frente ao ataque adversário.
Nada de muito relevante aconteceu no primeiro quarto da partida a não ser um fumble recuperado por Donald Butler (forçado por Marcus Gilchrist na única jogada interessante no jogo para o cornerback) que evitaria, naquele momento, uma possível vantagem no placar para o time de Arizona.
Enquanto as duas equipes trocavam punts, uma boa campanha do Cardinals colocaria o time na Red Zone adversária, no entanto, a defesa de San Diego apareceu para forçar apenas 3 pontos do kicker de Arizona, Chandler Catanzaro, e abrir o placar em Phoenix.
Mais uma série de punts até o rookie, Jeremiah Attaochu, bloquear um desses e colocar o Chargers na Red Zone. Entretanto, o time ficou com apenas 3 pontos e empatando o jogo naquela altura. Passado mais alguns drives, Philip Rivers teria pouco mais de 2 minutos para levar o Chargers a liderança antes do intervalo. Em um passe no meio campo, somado ao erro de Eddie Royal, o quarterback foi interceptado, dando a chance do Cardinals acrescentar mais 3 pontos antes do HT.
Na volta do intervalo parecia que tudo tinha se acertado. Em ótima campanha, Rivers achou Malcom Floyd na End Zone para virar o jogo (10-6). O time tinha que aproveitar o momento, e Jeremiah Attaochu provocou o fumble em cima de Carson Palmer, recuperado por Dwight Freeney. Poucas jogadas depois, Ryan Mathews (posicionado como fullback na jogada) correu 20 jardas até a End Zone em um dos únicos momentos que o jogo corrido fluiu. O Chargers abria 11 pontos de vantagem (17-6).
Se o terceiro quarto foi ótimo, não se pode dizer o mesmo do último, que começou com o Cardinals diminuindo a diferença para 5 pontos em passe de Palmer para Stepfan Taylor (com falha na cobertura, oferecimento de Manti Te'o). Punt pra lá, punt pra cá, e o Chargers com a chance de ampliar a vantagem e ficar com o jogo nas mãos com um Field Goal (ou Touchdown) após passe de 34 jardas de Rivers para Gates e apenas 7 minutos restantes no relógio. No entanto, um snap errado de Rich Ohrberger (substituindo o lesionado Nick Hardwick) acabou com essa chance. Veio punt e a chance do Cardinals virar a partida.
Começando com a costa na parede, Palmer e companhia marcharam até a End Zone do Chargers no único drive que a defesa de San Diego fraquejou. 18-17 Cards com pouco mais de 2 minutos para Rivers colocar o Chargers ao menos em uma posição de FG. Bem, isso nem chegou perto de acontecer e o time de McCoy acabou derrotado em seu primeiro jogo na temporada.
CONSIDERAÇÕES
Apenas uma coisa antes de começarmos este tópico: preparem as cornetas.
- Aquilo que tanto temíamos aconteceu de novo. O time oscilou dentro do mesmo jogo e isso acabou sendo determinante para o resultado final.
ATAQUE
- O ataque não conseguiu imprimir o ritmo que tanto se espera (muito por conta da fragilidade da linha ofensiva durante toda a noite). Isso acarretou em pressão em cima de Rivers, que não esteve confortável no pocket com as blitz constantes da defesa do Cardinals. Isso resultou em uma atuação de altos e baixos do camisa 17. Como se não bastasse, o jogo corrido, tão importante para o ataque, teve um desempenho pífio sem os espaços necessários para fluir;
- Aliado a todos esses problemas no ataque, os drops foram presença constante do ínicio ao fim. Isso inclui todo o corpo de recebedores, de Antonio Gates a Keenan Allen. Tanto no ataque como na defesa, com Eric Weddle (!) e Marcus Gilchrist. Só como observação, nossas chances de vitória teve um ponto final com um drop do camisa 13;
- O ponto positivo ofensivamente (talvez o único) foi a volta de Malcom Floyd. O wide reciever, que quase teve sua carreira encerrada com uma lesão no pescoço, mostrou ainda poder atuar em alto nível. No dia do seu aniversário, o veterano somou 4 recepções, 50 jardas e 1 Touchdown. Bem vindo de volta, M-80.
 |
| Floyd fazendo o que sabe fazer de melhor |
DEFESA
- A defesa por outro lado merece elogios. Manteve-se em alto nível por boa parte do jogo e a temida secundária teve ótimo desempenho com destaque para o rookie, Jason Verrett, e o Pro Bowler, Brandon Flowers. Este último anulou Larry Fitzgerald, que só foi ter sua primeira recepção nos minutos finais do jogo;
- O pass-rush conseguiu encontrar um ritmo no decorrer do jogo, principalmente na figura de Dwight Freeney, mas ao final da partida, a defesa somou apenas 2 sacks. Comecem a derrubar o quarterback pelo amor de Deus;
- Jeremiah Attaochu merece destaque. O calouro mostrou explosão entre as linhas e teve papel fundamental no Special Team. Attaochu foi quem bloqueou o punt e teve uma bela "pregada" no adversário na linha de 5 jardas em um kickoff. Para fechar sua estréia, o OLB contabilizou um sack resultando no fumble já citado;
- Talvez a maior preocupação seja que quando o pass-rush pressiona o QB, este consegue sair do pocket e ganhar jardas. Não é de hoje esse problema. Afinal, quem toma 30 jardas terrestres de CARSON PALMER não pode sair ileso.
ESTATÍSTICAS
- PASS:
- RUSH:
- REC:
- PASS:
- RUSH:
- REC:
NO JOGO
290
403
JARDAS OFENS.
1
2
TURNOVERS
28:11
31:49
POSSE DE BOLA
HIGLIGHTS
Os melhores momentos do jogo entre Cardinals vs Chargers.
FUTURO
O Chargers volta a campo no próximo domingo para enfrentar nada mais, nada menos, que o atual campeão, Seattle Seahawks. O jogo será em San Diego e marcará a estréia em casa do Chargers. O kickoff inicial tem horário marcado para 17:05hrs (Horário de Brasília).
Para informações sobre a preparação da equipe ao longo da semana, não deixe de nos seguir no Twitter.
