sábado, 13 de dezembro de 2014

Chegou a hora. O Chargers tem só mais 3 jogos na temporada regular e joga para tentar adiar as férias. O adversário dessa semana é conhecido, e se trata do maior rival (ao menos nos últimos anos): Denver Broncos.

Depois de perder na última semana para o New England Patriots, o time da Califórnia terá uma tarefa tão trabalhosa quanto a que encontrou no último domingo, até por isso o jogo promete muito.

O QUE PODE LEVAR À VITÓRIA?

DEFESA

Contra NE, a defesa do Chargers foi o destaque do time, e se SD pensa em vencer o rival, a unidade terá que repetir o desempenho. O setor for responsável por pressionar Brady, conseguir 1 INT, além de anotar um TD em um fumble recuperado.

Melvin Ingram e Corey Liuget foram fundamentais no pass rush e auxiliou a secundária que por sua vez fez um ótimo jogo (inclusive Shareece Wright!). Eric Weddle dispensa comentários. Foi ele o responsável por marcar Rob Gronkwoski e limitou o trabalho do TE em algumas oportunidades.

Manning não vem repetindo as boas atuações do começo do ano, e jogando fora de casa, o desempenho dele não é o mesmo do que atuando em Denver, e o Chargers terá que tirar proveito dessas oportunidades.

HOME FIELD ADVANTAGE

Queira ou não, o Chargers é outro time jogando no Qualcomm Stadium. Você pode argumentar que a equipe já perdeu 2 jogos (vs Chiefs e Patriots), mas ganhou 6.  Esse é o último jogo do time em casa na temporada e a todas as condições necessária para um clima hostil estão criadas.

Além disso, como citado acima, Manning não é o mesmo jogando em outro estádio. Quando joga em Denver, seu ratio é em média de 123, e quando atua fora de casa cai para 90. Isso acontece, em parte, porque o QB passa a não ter as condições favoráveis para fazer as chamadas e identificar as diferentes leituras que a defesa lhe oferece.

MOMENTO

Se o time do Broncos está 4-3 jogando fora de casa é muito por conta da inconsistência do time dentro da mesma partida. Muitas vezes a equipe de Peyton Manning abre uma boa vantagem e a ver caindo aos poucos durante a partida e é isso que tem mantido seus adversários "vivos".

Para o Chargers, a questão é saber aproveitar esses momentos e explorar a fragilidade do Broncos. Apesar da defesa de ter melhorado em relação ao último ano, Aqib Talib e Bradley Roby não repetem as boas atuações do começo da temporada e a linha defensiva tende a cair de desempenho em dado momento do jogo.



O QUE PODE LEVAR À DERROTA?

RYAN MATHEWS

O RB do Chargers não treinou ao longo da semana e está listado como questionável, no entanto, levando o histórico de lesão dele, tudo leva a crer que ele não estará em campo. E a diferença dele em relação aos outros RBs do time é visível.

Mathews já perdeu 7 jogos esse ano, e nas partidas que ele participou foi fundamental para o ressurgimento do jogo corrido e consequentemente do time. No primeiro confronto entre as equipes, o camisa 24 também não atuou e o resultado foi bem trágico. Branden Oliver deve ter tido jardas negativas, não a toa até o último lance do jogo, Philip Rivers era quem liderava as jardas terrestres do Chargers.

C.J. ANDERSON

Se a equipe de McCoy enfrenta um dilema com seu principal corredor, o Broncos parece ter encontrado em C.J. Anderson um desafogo para Peyton Manning. Apesar de ter a seqüência de 51 jogos com pelo menos 1 TD interrompida, Manning ganhou um novo presente.

Anderson foi responsável pelos 3 TD's da equipe no jogo contra o Bills no último domingo e pode, novamente, fazer estrago. Por conta das boas atuações do RB, o Broncos tende a mudar um pouco o plano de jogo e tirar parte da pressão do seu QB, até porque nos últimos 3 jogos, ele soma 393 jardas em 80 tentativas.

LINHA OFENSIVA

Com um desempenho trágico contra o New England Patriots, a perspectiva de melhora da unidade não é das melhores. A equipe irá enfrentar um pass rush mais forte e que já soma 38 sacks em 13 partidas.

Novamente, o maior adversário do Chargers é ele mesmo. Se a linha conseguir limitar a ação de Von Miller (principalmente), e der a Rivers o mínimo de tempo possível, a chance do time tende a aumentar. De qualquer maneira, o QB tem a capacidade de se virar, e por conta disso, espera-se um jogo equilibrado no domingo.

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